Este artigo tem como objetivo central a sistematização de informações sobre a mobilidade compartilhada proporcionada pelos patinetes elétricos no Brasil. O trabalho apresenta um embasamento teórico dividido em três partes: sustentabilidade na mobilidade urbana, mobilidade compartilhada micromobilidade, abordando suas definições, importância e estrutura. O estudo se caracteriza pela natureza básica, descritiva e atualizadora. A metodologia utilizada foi a revisão sistemática, guiada pela seguinte pergunta-problema: "Como está o cenário da mobilidade compartilhada por patinetes no Brasil?". A partir dos resultados obtidos, percebeu-se que dentro do campo da engenharia civil, há uma lacuna de estudos abordando especificamente o tema dos patinetes elétricos, tendo mais revisões e estudos na área do direito (sob a ótica de leis e regulamentações). Foram selecionados apenas quatro estudos, que conversavam com os recortes e delimitações sugeridas na metodologia. Desses quatro, apenas um deles foi publicado em periódico científico,enquanto os outros três são resultados de pesquisas de mestrado e doutorado que ainda não foram divulgados em revistas científicas. Os estudos se concentram no Sudoeste brasileiro, nas capitais de São Paulo e Minas Gerais, demonstrando que ainda faltam mais estudos no resto do país onde os patinetes elétricos têm usuários representativos (como no Rio de Janeiro, Florianópolis, Goiânia, entre outros). Essa constatação destaca a necessidade de incentivar e promover mais pesquisas acadêmicas sobre os patinetes elétricos no contexto da engenharia civil. Os estudos, em geral, demonstraram que apesar da mobilidade compartilhada por patinetes elétricos apresentar potencialidades para a redução de emissões de carbono e alívio do tráfego urbano, ela enfrenta desafios relacionados à segurança, infraestrutura adequada e regulamentação.
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