Panorama da educação na comunidade quilombola São Pedro no município de Castanhal – PA
O presente trabalho é resultado das minhas angústias e inquietações enquanto moradora de comunidade quilombola e filha de professor também quilombola que desde a infância acompanha a trajetória árdua e desafiante do pai enquanto educador e percebe a educação na comunidade como direito negado, sendo...
| Autor principal: | RODRIGUES, Rosilandia de Souza |
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| Grau: | Trabalho de Conclusão de Curso - Graduação |
| Publicado em: |
2019
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| Assuntos: | |
| Acesso em linha: |
http://bdm.ufpa.br/jspui/handle/prefix/962 |
| Resumo: |
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O presente trabalho é resultado das minhas angústias e inquietações enquanto moradora de comunidade quilombola e filha de professor também quilombola que desde a infância acompanha a trajetória árdua e desafiante do pai enquanto educador e percebe a educação na comunidade como direito negado, sendo que a realidade dos alunos e da própria comunidade não tem sido valorizado e levado em consideração no processo de ensino. O presente trabalho tem como objetivo geral realizar um panorama da educação na comunidade quilombola São Pedro no município de Castanhal - Pará. Para a construção do referente trabalho foram abordados autores como: Machado (2014); Teixeira (2014); Amaral (2008, 2014), Gloria Moura, dentre outros. Foram utilizados também documentos como as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Quilombola (2012), o Plano Nacional de implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico – Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (2013) e outros. O instrumento utilizado para coletar os dados em campo e assim alcançar os objetivos da pesquisa foi a entrevista, caracterizando ao trabalho uma abordagem de cunho qualitativo. Por meio das análises dos dados coletados foi possível detectar que a educação enquanto direito tem sido negado aos alunos e consequentemente moradores da comunidade São Pedro, pois a educação escolar efetivada na comunidade não ressalta as particularidades dos alunos e do território quilombola. Essa realidade é resultado da ausência de políticas públicas na comunidade e também da falta de reconhecimento de alguns moradores que não valorizam suas origens, desconhecendo seus direitos. |