Dissertação

Prevalência de transtorno mental comum associado ao estilo de vida em estudantes universitários

Introdução: O contexto universitário, indubitavelmente, emerge como um ambiente fértil para exercer uma influência adversa sobre o Estilo de Vida e saúde mental dos estudantes. Elementos que englobam uma carga excessiva de obrigações acadêmicas, a distância cotidiana percorrida entre a residência e...

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Autor principal: Oliveira, Paulo Henrique Soares
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/0350750558537559, https://orcid.org/0000-0002-8627-5130
Grau: Dissertação
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2024
Assuntos:
Acesso em linha: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10222
Resumo:
Introdução: O contexto universitário, indubitavelmente, emerge como um ambiente fértil para exercer uma influência adversa sobre o Estilo de Vida e saúde mental dos estudantes. Elementos que englobam uma carga excessiva de obrigações acadêmicas, a distância cotidiana percorrida entre a residência e a universidade, a dedicação integral em alguns cursos de graduação, as pressões emanadas tanto do âmbito familiar quanto do educacional, dificuldades financeiras e tempo curto para o lazer, todos esses fatores constituem aspectos que podem influenciar negativamente no Estilo de Vida e saúde mental, que assim podem culminar um piora da qualidade de vida e presença de Transtorno Mental Comum. Objetivo: Analisar o estilo de vida e fatores associados ao desenvolvimento de Transtorno Mental Comum entre estudantes universitários. Método: Trata-se de estudo transversal com abordagem quantitativa, onde se buscou por uma metodologia associativa, examinar a existência de uma relação ou associação entre perfil sociodemográfico, estilo de vida e presença de Transtorno Mental Comum. Resultados: Dos 427 participantes 72,60% (n=310) pontuaram positivo para presença de Transtorno Mental Comum, prevaleceu no sexo feminino 74,8% (n=232), no grupo com a presença transtorno, julgaram quanto a condição de saúde “a melhorar” 43,5% (n=135) e “regular” 38,7% (n=120). Quanto à presença de alguma doença entre os que pontuaram positivo para o transtorno mental comum 77,4% (n=240) apresentavam outras comorbidades enquanto que 22,6% (n=70) não apresentavam. Quando se compara a presença de Transtorno Mental Comum com a pontuação do questionário (global e domínios) Estilo de Vida Fantático, pode-se observar que aqueles alunos cuja pontuação mais se aproxima de um estilo de vida ruim (61 pontos), também pontuam para presença de transtorno mental. Conclusão: A presença de transtorno mental comum foi significativa na amostra apresentando associação com as características sociodemográficas e estilo de vida. Salienta-se que há necessidade de um maior conhecimento acerca do perfil dos estudantes universitários e busca de outros fatores que podem estar influenciando na presença do Transtorno Mental Comum neste público.