Dissertação

Prática de autocuidado e qualidade de vida da pessoa idosa longeva rural com doença crônica no contexto amazônico

Introdução: o envelhecimento populacional e o aumento da expectativa de vida, especialmente nas regiões rurais e remotas do Brasil, trazem novos desafios para a saúde pública, como a necessidade de estratégias de autocuidado e melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas longevas com doenças crôn...

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Autor principal: Trindade, Anathuza Veiga
Outros Autores: https://lattes.cnpq.br/2285958230190097, https://orcid.org/0009-0000-7285-3131
Grau: Dissertação
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2025
Assuntos:
Acesso em linha: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10744
Resumo:
Introdução: o envelhecimento populacional e o aumento da expectativa de vida, especialmente nas regiões rurais e remotas do Brasil, trazem novos desafios para a saúde pública, como a necessidade de estratégias de autocuidado e melhoria da qualidade de vida de pessoas idosas longevas com doenças crônicas. No contexto amazônico, as particularidades geográficas e culturais reforçam a necessidade de políticas de saúde que atendam às especificidades dessa população. Objetivo: investigar a prática de autocuidado e a qualidade de vida percebida de pessoas idosas longevas rurais com doença crônica no município de Manaus, no estado do Amazonas. Método: trata-se de um estudo descritivo, de caráter transversal e abordagem qualitativa, realizado em unidades básicas de saúde rurais de Manaus, Amazonas. A coleta de dados foi conduzida por meio de formulário e entrevistas semiestruturadas com 24 pessoas idosas longevas, possibilitando a caracterização sociodemográfica, a compreensão das práticas de autocuidado e a qualidade de vida. Resultados: os resultados demonstraram que a prática de autocuidado é limitada pela dificuldade de acesso a serviços de saúde, pela baixa escolaridade, além da prevalência de doenças crônicas como hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. A qualidade de vida é influenciada por interação social, apoio familiar e condições de saúde, sendo evidenciados desafios adicionais como isolamento social e vulnerabilidade econômica. Considerações finais: o estudo sugere a necessidade de políticas públicas focadas na promoção do autocuidado e na implementação de estratégias de saúde acessíveis para as pessoas idosas rurais longevos. A inclusão de práticas adaptadas às particularidades culturais e ambientais pode potencializar a qualidade de vida e a autonomia dessa população.