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Dissertação
Rede de mulheres indígenas do Estado do Amazonas - Makira E'ta: articulação e políticas de re-existência
Este trabalho apresenta a Rede de Mulheres Indígenas do Estado do Amazonas - Makira E’ta, enquanto uma organização do movimento de mulheres indígenas projetada para articular as interconexões de mulheres das diversas etnias e regiões do Estado, convergindo organizações, coletivos e alinhando paut...
Autor principal: | Silva, Suzy Evelyn de Souza e |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/7084040089921026, https://orcid.org/0000-0001-9839-9408 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2025
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10776 |
Resumo: |
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Este trabalho apresenta a Rede de Mulheres Indígenas do Estado do Amazonas - Makira E’ta,
enquanto uma organização do movimento de mulheres indígenas projetada para articular as
interconexões de mulheres das diversas etnias e regiões do Estado, convergindo organizações,
coletivos e alinhando pautas comuns, específicas do contexto feminino indígena, mas também do
movimento indígena geral. A pesquisa, desenvolvida fundamentalmente a partir da observação
participante, constata que o desafio enfrentado pela Makira E’ta para dar conta da empreitada para
qual fora criada está diretamente ligado à dimensão geográfica e às características amazônicas,
que encarece a logística e dificulta a comunicação, mas que não impede a utilização de estratégias
para vencer esses obstáculos. A conexão com outras organizações indígenas foi fundamental para
direcionar a retomada do movimento indígena do Estado do Amazonas e, embora tenha poucos
anos de existência, a competência de representar as mulheres indígenas de todas as regiões do
Amazonas a credencia junto às agências financiadoras de projetos com enfoque na perspectiva de
gênero. A escrita está distribuída de forma a apresentar a organização desde a sua criação, seus
objetivos institucionais, abrangência de atuação política no contexto local, regional e nacional,
bem como composições diversas na sua estrutura organizacional, além de refletir sobre a possível
relação entre o feminismo e organizações de mulheres indígenas, concluindo que esta não se
apresenta com uma pauta prioritária. |