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Tese
Desenvolvimento de formas farmacêuticas tópicas contendo extrato seco de Endopleura uchi (Uxi-amarelo) e óleo fixo de Bertholletia excelsa (Castanha- do-Brasil
A administração de medicamentos pela via tópica é uma opção eficiente no tratamento contra o câncer, doenças inflamatórias e infecções. Mesmo minimizando os problemas encontrados em outras vias, ainda ocorrem extensivas buscas por novas formulações que possam melhorar a biodisponibilidade de fárm...
Autor principal: | Alves, Patrícia Prodorutti |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/7906660047981386, https://orcid.org/0000-0002-8679-6470 |
Grau: | Tese |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2025
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10861 |
Resumo: |
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A administração de medicamentos pela via tópica é uma opção eficiente no tratamento contra
o câncer, doenças inflamatórias e infecções. Mesmo minimizando os problemas encontrados
em outras vias, ainda ocorrem extensivas buscas por novas formulações que possam melhorar
a biodisponibilidade de fármacos. Após pesquisas na literatura científica, o óleo de Bertholletia
excelsa demonstrou potencial para ser utilizado como excipiente para formulações, e o extrato
de Endopleura uchi poderia ser um ativo vegetal promissor para o desenvolvimento de
medicamentos administrados na pele e mucosas. Assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver
diferentes formulações, supositórios e carreadores lipídicos nanoestruturados, para uso tópico
utilizando o óleo de Bertholletia excelsa e o extrato seco de Endopleura. uchi, com análises
para o controle de qualidade e padronização de processos. Deste modo, em diferentes amostras
de óleo de Bertholletia excelsa foram realizadas análises físico-químicas para verificar a
qualidade e a autenticidade. No caso das cascas do caule de Endopleura uchi, 3 lotes coletados
em diferentes períodos foram comparados também como uma etapa de controle de qualidade.
A obtenção dos extratos secos foi avaliada, assim como, realizadas pesquisas fitoquímicas e de
atividade biológica. A partir disso, formulações para supositórios com estes derivados vegetais
foram estudadas em relação a aparência, pH, teste de desintegração, de liberação in vitro, e
atividade antifúngica. Em outra formulação, um planejamento fatorial foi utilizado como estudo
de viabilidade para carreadores lipídicos nanoestruturados com o foco em melhorar a liberação
do extrato seco. Os resultados obtidos para estas matérias-primas vegetais demonstraram como
a padronização de coleta, armazenamento e processamento são importantes. Do mesmo modo,
a validação analítica foi capaz quantificar a bergenina no extrato aquoso de Endopleura uchi,
sem interferências no método cromatográfico, garantindo a confiabilidade da amostra para uso
em uma forma farmacêutica. Logo após, no desenvolvimento de formulações, o supositório S4
obteve um bom resultado físico-químico e de inibição do crescimento de Candida spp.
Também, uma formulação de carreadores nanoestruturados (E3) foi viável, com a obtenção do
tamanho de partícula de 353,10 nm e com capacidade antifúngica para cepas de Candida spp.
Estas propostas foram importantes para a definição das próximas etapas para a produção de
novas formas farmacêuticas para aplicação tópica utilizando derivados de duas plantas
Amazônicas. |