O trabalho suscita uma alternativa ao comércio convencional que contemple uma tríplice responsabilidade: econômica, ambiental e social. Contextualiza o estudo no município de Codajás - AM, através da experiência da Cooperativa Mista de Produtores de Açaí e Frutas Regionais daquele município. Aponta a dificuldade em articular preocupação ecológica e comércio, frente aos anseios capitalistas, daí sugerir o comércio justo (Fair Trade) como sendo uma estratégia para inclusão social, geração de renda e segurança alimentar. Foi utilizado o método de abordagem dialético e o procedimento histórico comparativo. Para levantamento dos dados, houve a documentação direta e indireta, observação direta intensiva, não participante, bem como a direta extensiva e entrevistas (formulários para uma amostra de 46 pesquisados numa população de 86 cooperados) e o uso da ferramenta Sistema Nacional de Informação de Economia Solidária -SIES. Do caso analisado, é possível perceber que, embora haja fragilidades na base cooperativista, Codajás parece ser um mercado potencial para a parceria Fair Trade a qual poderá se configurar em breve como mecanismo redutor da exclusão neoliberal além de apontar um caminho alternativo para o desenvolvimento local sustentável.
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