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Dissertação
Informação ambiental como instrumento para a gestão das unidades de conservação no Estado do Amazonas
O objeto dessa pesquisa foi o Parque Estadual Nhamundá, primeira Unidade de Conservação UC criada no Estado do Amazonas, em 06 de Julho de 1989, por meio do Decreto Estadual nº. 2.175, com uma área de 28.370 ha. Neste período, a legislação referente ao processo de criação ainda não estava consoli...
Autor principal: | Costa, Maria Edna Freitas da |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/7588179747314212 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2015
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2597 |
Resumo: |
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O objeto dessa pesquisa foi o Parque Estadual Nhamundá, primeira Unidade de Conservação UC criada no Estado do Amazonas, em 06 de Julho de 1989, por meio do Decreto Estadual nº. 2.175, com uma área de 28.370 ha. Neste período,
a legislação referente ao processo de criação ainda não estava consolidada, porém, encontrava-se legitimada no artigo 225, parágrafo III, da Constituição Federal e em leis específicas. Não foi realizado estudo técnico na área proposta da unidade e somente no final de 2005 o Órgão Gestor da área protegida, se fez presente para realizar sua implementação e informar aos comunitários sobre a existência do Parque e promover encaminhamentos das questões fundiárias. Pela
legislação não poderia haver população residente na área do Parque, todavia, há 687 famílias morando no local, muitas das quais já moravam lá por ocasião da criação da UC. Em virtude desse longo processo de esquecimento e inexistência de efetiva gestão do Parque e o atual horizonte empregado para solução desse problema fez-se necessário perceber se a Informação Ambiental, no processo de Gestão do Parque Estadual Nhamundá, foi recebida e absorvida pelos comunitários, visando ao subsídio técnico para a formulação de mecanismos
eficazes de transmissão e formatação da linguagem, bem como torná-los aptos para tomar decisões na gestão participativa dessa área protegida. Foi adotado o método Estudo de Caso para a realização da pesquisa bibliográfica e de campo e aplicação de 68 questionários junto aos comunitários residentes na área afetada pelo Parque. Detectou-se que os comunitários gostam de morar no local que residem por ser aprazível, proporcionar segurança, bem-estar, além de poderem
sustentar suas famílias com o que produzem da terra e produtos extraídos da natureza como o peixe. Percebe-se que os comunitários do Parque têm conhecimento sobre as questões ambientais transmitidas pelos diversos veículos de comunicação em suas práticas cotidianas. Um fator preponderante é a
transmissão oral dos fatos que ocorrem cotidianamente. Nota-se que eles recebem estas informações e absorvem, pois há mudanças nas atitudes referentes ao meio ambiente, no entanto, há necessidade de fortalecimento do processo e alternativas de aprimorar os conhecimentos desses atores sociais. Conclui-se que, para que o processo de gestão efetiva do Parque possa realmente ocorrer, há a necessidade da interação dos atores e o desenvolvimento de amplo processo de disseminação da Informação Ambiental, com o detalhamento das informações pertinentes ao processo de criação e gestão de
unidades de conservação que promovem o sentimento de pertencimento com o lugar e o fortalecimento das relações sociais e ambientais como símbolo de oportunidade para a melhoria das condições de vida dos usuários, que possibilitará o desenvolvimento de atividades sustentáveis como ecoturismo,
contratação de usuários locais para trabalhar no Parque, entre outros, contemplando a capacitação desses recursos humanos. |