Dissertação

Estudo da Dinâmica de uso do solo e cobertura vegetal e elaboração de uma proposta de zoneamento para a Bacia Hidrográfica do Tarumã, Manaus-AM

Este estudo objetivou estruturar uma base cartográfica de dados biofísicos sobre a Bacia Hidrográfica do Tarumã; estudar a dinâmica de uso do solo e cobertura vegetal entre os anos de 1988 e 2008 e finalmente, elaborar uma proposta metodológica de zoneamento para a área de estudo com base nas suas...

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Autor principal: Bühring, Ricardo
Grau: Dissertação
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2015
Assuntos:
Acesso em linha: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3007
Resumo:
Este estudo objetivou estruturar uma base cartográfica de dados biofísicos sobre a Bacia Hidrográfica do Tarumã; estudar a dinâmica de uso do solo e cobertura vegetal entre os anos de 1988 e 2008 e finalmente, elaborar uma proposta metodológica de zoneamento para a área de estudo com base nas suas potencialidades de uso e na sua vulnerabilidade natural a perda de solos. A Bacia Hidrográfica possui 184.046,08 hectares, é formada pelos rios Tarumã Mirim e Tarumã Açu e apresenta sérios problemas ambientais. Este cenário motivou a realização deste trabalho que iniciou com a estruturação de uma base cartográfica sobre a área. Com auxílio das ferramentas geotecnológicas foram geradas as cartas de Hidrografia; APP; Declividade; Rede Viária; Uso e Cobertura da Terra; Unidades de Conservação; Vegetação; e Solos. Em seguida realizou-se um estudo temporal de ocupação da terra entre os anos de 1988 e 2008, para tal foi adotada a técnica de classificação supervisionada das imagens Landsat - 5. Finalmente foi elaborado o Zoneamento Ambiental para a Bacia Hidrográfica com enfoque para a vulnerabilidade natural a perda de solos e para as potencialidades de uso para realização de atividades de agropecuária, florestal, recreação e turismo e finalmente recuperação ambiental. Na avaliação realizada observou-se que existem atualmente 7,09%, ou seja, 13.040,65 hectares sem cobertura vegetal, ou seja, são altamente vulneráveis a perda de solos. Em 1988 as áreas cobertas por vegetação ocupavam 69,85% da Bacia, em 2008 este percentual foi reduzido para 62,98%. Ao avaliar o Zoneamento Ambiental observou-se que 71.409,09 hectares, correspondendo à 38,80% do total da Bacia Hidrográfica se apresentam altamente vulneráveis a perda natural de solos. Já as classes de uso florestal, agropecuário, de recreação e turismo e de recuperação ambiental corresponderam respectivamente a 13,40% (24.653,90 hectares); 13,00% (23.929,40 hectares); 24,86% (45.754,12 hectares) e 9,94% (18,299,57 hectares). É de destacar que em 16.019,15 hectares (8,70% da área) existe alta vulnerabilidade natural a perda de solos e estas áreas estão sendo utilizados de forma incorreta principalmente pela atividade de agropecuária o que potencializa a ocorrência de erosão e assoreamento dos igarapés.