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Dissertação
Semi-síntese de derivados da elipticina e atividade antimalárica de isolados e infusões de Aspidosperma vargasii
O aumento de casos de resistência aos antimaláricos comuns cloroquina e TCA (Tratamentos Combinados baseados na Artemisinina) favorece a busca por novas substâncias com atividade antiplasmodial. Em 2007, o Laboratório de Princípios Ativos da Amazônia (LAPAAM) do Instituto Nacional de Pesquisa da...
Autor principal: | Montoia, Andreia |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/9282136673147126 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2015
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3313 |
Resumo: |
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O aumento de casos de resistência aos antimaláricos comuns cloroquina e TCA
(Tratamentos Combinados baseados na Artemisinina) favorece a busca por novas
substâncias com atividade antiplasmodial. Em 2007, o Laboratório de Princípios
Ativos da Amazônia (LAPAAM) do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia
(INPA) descobriu a atividade antimalárica in vitro contra Plasmodium falciparum do
alcaloide indólico elipticina (10). Um levantamento bibliográfico revelou que diversos
alcaloides indólicos de estruturas relativamente simples possuem atividade
antimalárica in vitro e in vivo. No presente estudo, substâncias relacionadas
estruturalmente a 10 foram obtidas por isolamento ou semi-sintése e sua atividade
antimalárica in vitro foi investigada. 10 e 2-metil-1, 2, 3, 4-tetraidroelipticina (12)
foram isoladas a partir dos extratos alcalinos das cascas de carapanaúba
(Aspidosperma vargasii, Apocynaceae) por cromatografia em coluna. Análise por
UPLC-ESI-MS revelou a presença de 10 e 12 em uma infusão das cascas de A.
vargasii. As reações de nitração (HNO3/HOAc) e bromação (Br2/CHCl3) utilizando 10
como material de partida levou à formação dos produtos de substituição eletrofílica
aromática 7-nitroelipticina (20, substância inédita) e uma mistura 3:1 de 7,9-
dibromoelipticina (17, substância inédita) e 9-bromoelipticina (18), respectivamente.
Todas as substâncias inibiram a cepa K1 de P. falciparum in vitro apresentando
valores de IC50 de 0,19 (10); 1,10 (12); 0,43 (20) e 0,30 (17+18) μg/mL. As
substâncias 10, 12, 17, 18 e 20 não exibiram toxicidade para fibroblastos humanos
(IC50 > 50 μg/mL). 10 via oral exibiu elevada atividade in vivo no teste de supressão
de 4 dias contra P. berghei em camundongos e inibiu em 92 % a parasitemia no
quinto dia na dose de 10 mg/kg/dia. Futuramente, 17, 18 e 20 deverão ser
preparados em maior quantidade e avaliados para atividade antimalárica in vivo. |