Dissertação

A realização da fricativa glotal na fala manauara.

A presente dissertação objetiva investigar, sob a ótica da Dialetologia com seu método Geolinguístico, da Sociolinguística Variacionista e da Fonologia Natural (Stampe, 1973), a ocorrência do fenômeno fonético-fonológico de substituição das demais consoantes fricativas pela fricativa glotal [h, ɦ] n...

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Autor principal: Berçot-Rodrigues, Shanay Freire
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4292024725053964
Grau: Dissertação
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2015
Assuntos:
Acesso em linha: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3996
Resumo:
A presente dissertação objetiva investigar, sob a ótica da Dialetologia com seu método Geolinguístico, da Sociolinguística Variacionista e da Fonologia Natural (Stampe, 1973), a ocorrência do fenômeno fonético-fonológico de substituição das demais consoantes fricativas pela fricativa glotal [h, ɦ] na fala manauara. O desenvolvimento do trabalho se deu através de pesquisa bibliográfica e de campo. Na pesquisa de campo, foram realizadas entrevistas com 24 informantes, levando-se em consideração, dentre outros critérios de seleção, o gênero (masculino; feminino), a faixa etária (18 a 35 anos; 36 a 55 anos; 56 anos ou mais) e o nível de escolaridade (até o ensino fundamental; ensino superior, completo ou não) de maneira a verificar a possível influência desses fatores extralinguísticos na escolha das variantes pelos informantes. As entrevistas foram compostas de respostas a um questionário fonético-fonológico (QFF), leitura de frases e leitura de texto. Posteriormente, fez-se a transcrição fonética e análise dos dados coletados. Os resultados mostram que: a) linguisticamente, apenas a consoante [f] não foi substituída na fala de nenhum dos informantes, enquanto todas as outras foram substituídas com maior ou menor frequência, sendo [s] e [ʃ] (em posição concorrente) as mais substituídas; b) extralinguisticamente, o fenômeno ocorreu mais na fala dos homens do que na das mulheres, mais na terceira faixa etária do que na primeira e na segunda, respectivamente, e mais entre os informantes do primeiro nível de escolaridade do que nos do segundo.