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Dissertação
Educação ambiental e áreas de risco: o trabalho de uma escola pública em Manaus.
A Educação Ambiental visa desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes voltadas para a preservação do meio ambiente com vistas à sutentabilidade. Embora ela possa ocorrer, com o apoio de órgãos ou entidades ligadas ao meio ambiente nas empresas, repartições públicas, encontros, fóruns, etc.,...
Autor principal: | Oliveira, Alôncio de |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/9627567391077836 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2015
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4245 |
Resumo: |
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A Educação Ambiental visa desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes
voltadas para a preservação do meio ambiente com vistas à sutentabilidade. Embora
ela possa ocorrer, com o apoio de órgãos ou entidades ligadas ao meio ambiente
nas empresas, repartições públicas, encontros, fóruns, etc., é a escola o “locus”
natural e obrigatório para o seu desenvolvimento, conforme dispõem os Parâmetros
Curriculares Nacionais (1996), a Política Nacional de Educação Ambiental (1999) e a
Resolução nº 2/MEC-CNE, de 15.07.2012, que instituiu as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Ambiental, cujos textos rezam também que a EA seja
abordada de forma transversal e interdisciplinar, inter-relacionando currículo escolar
com alunos e comunidades. O presente estudo que objetiva conhecer e analisar a
EA e áreas de risco no trabalho de uma escola pública de Manaus e a práxis
docente em relação ao tema, identificou que a escola apesar de trabalhar a
Educação de Jovens e Adultos consegue desenvolver a EA com variados temas,
inclusive, áreas de risco. Contudo, há pouca discussão entre a direção e docentes
quanto a abordagem de temas, metodologias, frequência e forma como o assunto é
trabalhado, sobressaindo-se isto na pesquisa de campo e no Plano de Gestão da
escola que destaca mais as ações desenvolvidas nas datas comemorativas e
alusivas ao meio ambiente do que as ações do seu cotidiano, embora haja cobrança
aos docentes quanto à abordagem do assunto. Por outro lado, a EJA não se
coaduna com o modelo de avaliação adotado no estado e município- cuja dinâmica
é a “aprovação a qualquer custo”- que acaba por criar antagonismos entre docentes
e gestores, com reflexos negativos na qualidade de ensino. Ademais, apesar das
imposições legais, o Poder Público não oferece formação, treinamento e condições
materiais para que a escola se estruture minimamente a superar as deficiências,
possibilitando uma abordagem da EA adequada, frequente, articulada,
interdisciplinar e rica pedagogicamente, sobretudo, porque os docentes possuem
excelentes níveis de conhecimento e domínio do assunto. Nada obstante,
considerando-se que a EJA é uma educação complexa e com peculiaridades
próprias, tem--se como meritório o fato de, mesmo sem apoios maiores dos órgãos
oficiais, haver um esforço da escola para se pensar e trabalhar a EA, inclusive com
temas atuais. Assim, conclui-se que, caso haja maior proatividade em prol da ética
ambiental, com todos agindo de forma integrada, inclusive cobrando do Poder
Público as obrigações que lhes são afetas, há boas perspectivas de se avançar
muito mais na transformação do comportamento ambiental e da cultura de
indivíduos e comunidades, a partir de suas próprias realidades. |