Considerando que as turfeiras são um tipo de formação do solo recentemente relatadas para Amazônia Topical, atuando como grandes depósitos de carbono. O objetivo da pesquisa foi analisar a estrutura fitossociológica, composição florística e a diversidade da vegetação que ainda não foram relatadas para esse ecossistema, porém de pose das informações referentes ao solo local. A pesquisa foi conduzida a 100 km do Município de Barcelos-AM, na vegetação da turfeira, na margem direita do igarapé Palataque. A amostragem utilizada foi de parcelas múltiplas, alocadas aleatoriamente em 5 parcelas de 0,5 ha, a uma distância de 500 m cada uma, amostrando-se todos os indivíduos como D.A.P ≥ 10 cm. Encontrando-se 2004 indivíduos distribuídos em 42 espécies e 4 morfoespécies, representando 35 gêneros e 19 famílias botânicas. De acordo com o diagrama de abundância, demostrou-se que a área de estudo está em equilíbrio, atuando como potencial reservatório de carbono. A partir da análise fitossociológica ficou evidente que a espécie Calophyllum brasiliense, foi a melhor representada pelas maiores porcentagens de densidade, frequência e abundância, registrando também um maior valor de importância dentro da comunidade vegetal. O resultado do índice de Shannon permitiu concluir que a comunidade vegetal de turfeira tropical teve uma heterogeneidade relativamente elevada de espécies (2,7), pois os valores registrados em ambientes úmidos da Amazônia, encontra-se entre 2,5 e 3,0. A representatividade das espécies pelo índice de equabilidade de Pielou, foi de 0,7 acusando que o maior número de indivíduos se encontraram distribuídos em poucas espécies. Pelos resultados da curva de distribuição diamétrica o modelo matemático de melhor ajuste das variáveis foi a curva exponencial negativa, e a estrutura vertical teve uma distribuição predominante no estrato médio, a espécie Aspidosperma sandwithianum foi a única que se encontrou no estrato superior médio, representados por indivíduos com porte médio. De fato, pelas características do ecossistema a turfeira estudada, encontra-se em fase de desenvolvimento, ou seja, em processo de transformação de minerotrófica para ombrotrófica.
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