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Dissertação
Avaliação química e biológica de extratos obtidos de espécies vegetais da Flora Amazônica como novos agentes antimaláricos
A malária é uma doença infectocontagiosa causadora da morte de milhares de pessoas todos os anos. A fim de encontrar substâncias capazes de impedir seu desenvolvimento, as espécies Bocageopsis multiflora, Bocageopsis pleiosperma e Siparuna glycycarpa foram avaliadas neste trabalho. Ensaios biológico...
Autor principal: | Lima, Levi Abraão Marinho |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/1980872072282776 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5007 |
Resumo: |
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A malária é uma doença infectocontagiosa causadora da morte de milhares de pessoas todos os anos. A fim de encontrar substâncias capazes de impedir seu desenvolvimento, as espécies Bocageopsis multiflora, Bocageopsis pleiosperma e Siparuna glycycarpa foram avaliadas neste trabalho. Ensaios biológicos in vitro expuseram os extratos obtidos frente à cepas de P. falciparum resistente e sensíveis à cloroquina, evidenciando a presença de compostos antimaláricos nos extratos diclorometânico e etanólico de B. multiflora, diclorometânicos das cascas de B. pleiosperma e S. glygycarpa. Os valores de IC50 apresentados estiveram entre 10 e 50 μg/mL. O mecanismos de ação desses extratos foram avaliados através dos ensaios de inibição da formação de β-hematina e interação com a enzima HGRPTase, indicando que os extratos diclorometânico das folhas de B. multiflora e das cascas de B. pleiosperma possivelmente inibam o parasita ao impedira formação de hemozoína, enquanto substâncias no extrato etanólico das folhas de B. multiflora interagem com a enzima HGRPTase, inibindo-a. Esses extratos mostraram-se inertes à células sanguíneas, em avaliação no ensaio hemolítico. Nas análises químicas foi possível observar a presença de substâncias importantes como terpenos, aromáticos e fenólicos nos extratos diclorometânico e etanólico de B. multiflora. No extrato diclorometânico das cascas de B. pleiosperma percebeu-se a presença majoritária intensa do composto Policarpol, identificado através de CG-EM. No extrato diclorometânico das cascas de S. glygycarpa a identificação de substâncias alcaloídicas foi evidenciada, indicando nessas espécies nativas da flora amazônica a presença de compostos antimaláricos |