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Dissertação
Avaliação da atividade antimicrobiana e citotóxica da biflorina frente a micro-organismos orais e a uma linhagem de célula cancerígena da cavidade bucal
Investigações fitoquímicas levaram ao isolamento e caracterização da Biflorina que dentre os compostos já isolados da Capraria biflora, mostrou-se promissora com uma potente atividade antimicrobiana e antitumoral. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana da biflori...
Autor principal: | Monteiro, Julie Marie Martins |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/6306106610583155 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5015 |
Resumo: |
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Investigações fitoquímicas levaram ao isolamento e caracterização da Biflorina que dentre os
compostos já isolados da Capraria biflora, mostrou-se promissora com uma potente atividade
antimicrobiana e antitumoral. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar a atividade
antimicrobiana da biflorina sobre micro-organismos da cavidade bucal e atividade citotóxica
sobre linhagem de célula cancerígena da cavidade bucal. A triagem da atividade
antimicrobiana da biflorina foi realizada através da técnica de difusão em ágar com os microorganismos
Streptococcus mutans ATCC25175, Streptococcus salivarius ATCC7073,
Streptococcus oralis ATCC10557 e Lactobacillus paracasei ATCC335. A quantificação desta
atividade antimicrobiana foi realizada pela técnica de microdiluição em caldo para
determinação da concentração inibitória mínima (CIM). Para avaliação da citotoxicidade
sobre linhagem cancerígena da cavidade bucal foi utilizada a linhagem celular CAL-27 e o
ensaio de Alamar blue. No teste de difusão em ágar, a biflorina apresentou atividade
antimicrobiana frente atodos os micro-organismos avaliados. A maior atividade
antimicrobiana foi observada nos ensaios com o Lactobacillus paracasei e a menor nos
ensaios com Streptococcus salivarius. Considerando que a biflorina foi ativa frente a todos os
micro-organismos testados, determinou-se a concentração inibitória mínima. No teste de
microdiluição a biflorina apresentou menor CIM frente ao Streptococcus mutans (MIC=0,70
μg/mL) e Streptococcus salivarius (MIC 3,125 μg/mL). Enquanto a clorexidina a 2% foi
eficaz em sua menor diluição (0,015%) sobre todas as bactérias testadas. No teste de
citotoxicidade do Alamar blue, o valor da IC50 da Biflorina sobre a CAL-27 em 72 horas foi
de 3.69 (3.17 – 4.30μM/mL) e a Doxorrubicina (controle) foi 0.039 (0.036-0.088μg/mL). Os
resultados sugerem que a biflorina pode ser incorporada a produtos de uso odontológico e
para o tratamento de neoplasias da cavidade oral, porém é necessário dar continuidade aos
estudos com esta substância nesta área |