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Dissertação
Educação permanente em saúde no interior do estado do Amazonas: estudo de caso na região de saúde Rio Madeira/AM
O objetivo deste debate é descrever as experiências de Educação Permanente em Saúde (EPS) dos profissionais de saúde no interior do Estado do Amazonas e identificar o processo micropolítico da EPS com esses profissionais, tomando como um caso a Região de Saúde Rio Madeira/AM. Compartilhamos o pen...
Autor principal: | Martins, Fabiana Mânica |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/5367549959925417 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas - Fundação Oswaldo Cruz
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5072 |
Resumo: |
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O objetivo deste debate é descrever as experiências de Educação Permanente em Saúde (EPS)
dos profissionais de saúde no interior do Estado do Amazonas e identificar o processo
micropolítico da EPS com esses profissionais, tomando como um caso a Região de Saúde Rio
Madeira/AM. Compartilhamos o pensamento de Michel Foucault quanto à análise
enunciativa na produção do discurso, em que os principais atores foram os profissionais de
saúde do SUS da Região. Estabelecemos diálogos sobre o processo de trabalho deles e,
partindo dos enunciados (gravados e redigidos) formamos categorias com referência ao
desenho do Quadrilátero da Formação – assistência, ensino, gestão e participação. Foi um
ensaio para desenvolvermos nossa capacidade da prática discursiva no sentido de agenciarmos
a positividade do discurso e do saber, ou seja, valorizarmos a produção enquanto processo.
Vivenciamos a dinâmica de aprender a aprender no convívio com as realidades aonde
visualizamos a Educação Permanente em Saúde no mundo do trabalho, inclusive do nosso, e
que se tornou significativa por interrogar as questões que pertencem à relação entre o trabalho
e o trabalhador no cotidiano. Contagiar-se dessa produção de mundo, superou as nossas
categorias e se tornou uma mágica Mandala Amazônica que possibilitou reflexões e a
concretização de um trabalho alegre e gratificante. Tivemos a oportunidade de relatar e nos
implicar com a experiência, vividas em ato – elas vêm encharcadas no seu conteúdo e na
modelagem dos saberes desenvolvidos no cotidiano da pesquisa e do trabalho no SUS –, com
destaque nas dimensões micropolíticas das potências territoriais. Portanto, a introdução da
EPS nessa modelagem pode ser uma estratégia fundamental para um novo cenário de
consolidação do SUS. Apontamos a integração ensino-serviço através dos internatos rurais,
do VER-SUS, da EPS em Movimento, da Formação de Docentes em EPS como estratégias
potentes em ativar as vivências significativas para a melhoria do cuidado à saúde. Aliado a
esses processos, entendemos que a EPS acontece em todos os momentos que as equipes de
saúde e gestores estejam problematizando a sua prática de trabalho, pois ela se revela naquilo
que não vemos porque queremos traduzi-la em cursos e capacitações, entretanto, ela pode
estar em uma simples roda de conversa e nos encontros pedagógicos. Portanto, é necessário
que a aprendizagem se dê no cotidiano, mobilizada pelas questões do cotidiano. |