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Dissertação
Libidibia ferrea L.: Avaliação in vitro da ação antimicrobiana e citotoxicidade de extratos e de uma formulação em orabase.
O objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana dos extratos aquosos da vagem e da casca do caule e de uma formulação em orabase de Libidibia ferrea frente a microrganismos do biofilme dental através do método de difusão em ágar e microdiluição em caldo; e a toxicidade atravé...
Autor principal: | Oliveira, Glauber Palma de |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/9004421623087572 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5200 |
Resumo: |
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O objetivo do presente estudo foi avaliar a atividade antimicrobiana dos extratos aquosos
da vagem e da casca do caule e de uma formulação em orabase de Libidibia ferrea frente
a microrganismos do biofilme dental através do método de difusão em ágar e
microdiluição em caldo; e a toxicidade através do teste de hemólise e cultura de células
de fibroblastos. Para tanto, extratos aquosos foram preparados e a partir destes foi
formulada uma orabase. Os microrganismos utilizados para a determinação da CIM
(Concentração Inibitória Mínima) foram: Streptococcus salivarius (ATCC 7073);
Streptococcus mutans (ATCC 25175); Streptococcus oralis (ATCC 10557);
Lactobacillus casei (ATCC 7469) e a Candida albicans (INCQS 40040). Como controle
positivo a Clorexidina 0,12% e como controle negativo o veículo. Nos testes de
citotoxicidade foram testados o extrato da casca do caule, veículo da formulação, seus
adjuvantes e a formulação orabase. Na atividade hemolítica, foi utilizado como controle
positivo o Triton X-100, e no teste de viabilidade celular a doxorrubicina e como controle
negativo, foram utilizados o veículo e o diluente da formulação em ambos os testes. Os
resultados obtidos foram apresentados através da estatística descritiva. Os resultados
mostraram que tanto os extratos da vagem quanto da casca do caule apresentaram
atividade antimicrobiana. As CIMs para o extrato casca do caule de jucá em relação ao
microrganismo foram 2,62 mg/mL (Streptococcus mutans), 2,25 mg/mL (Streptococcus
oralis), 4,12 mg/mL (Lactobacillus casei), 2,62 mg/mL (Candida albicans) e 3,0 mg/mL
(Streptococcus salivarius). Já para o extrato da vagem os valores de CIM foram 3,75
mg/mL (Streptococcus mutans), e 3,37 mg/mL (Streptococcus oralis, Candida albicans
e Lactobacillus casei). Não houve atividade para Streptococcus salivarius. Em relação à
formulação em orabase as CIMs foram de 0,45 mg/mL (Streptococcus mutans), 0,48
mg/mL (Streptococcus oralis), 0,41 mg/mL (Lactobacillus casei), 0,48 mg/mL (Candida
albicans) e 0,48 mg/mL (Streptococcus salivarius). Quanto ao teste de hemólise, tanto o
extrato da casca do caule quanto a formulação e seus componentes não causaram
hemólise. Verificou-se um sobrenadante com ausência de hemoglobina e eritróticos
sedimentados. As soluções testadas não apresentaram toxicidade quando testadas em
fibroblastos humanos. Baseado nos resultados foi possível concluir que o extrato da casca
do caule e a formulação em orabase de Libidibia ferrea L. apresentaram ação
antimicrobiana frente aos microrganismos do biofilme da cavidade bucal e não foram
tóxicos quando testados em hemácias e cultura de células. |