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Tese
Área de interface ceramista pretérita: a coleção arqueológica José Alberto Neves
Este trabalho versa sobre a análise da Coleção Arqueológica José Alberto Neves, a qual é inédita, composta de cerca de vinte e cinco a trinta e cinco mil peças. A coleção está sediada na cidade de Urucurituba-AM; é particular, e o colecionador acondiciona as peças numa área de sua residência. O o...
Autor principal: | Silva, Carlos Augusto da |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/7477532256270106 |
Grau: | Tese |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5219 |
Resumo: |
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Este trabalho versa sobre a análise da Coleção Arqueológica José Alberto Neves, a qual é
inédita, composta de cerca de vinte e cinco a trinta e cinco mil peças. A coleção está sediada
na cidade de Urucurituba-AM; é particular, e o colecionador acondiciona as peças numa área
de sua residência. O objetivo foi inventariá-la e disponibilizá-la em banco de dados digital e
em publicação de catálogo de referência para que seja chancelada pelo órgão gestor do
patrimônio arqueológico brasileiro. A Amazônia, pela sua área territorial e pelo fato de estar
na maior floresta tropical do planeta, além de possuir a maior a bacia hidrográfica e os
maiores rios navegáveis, possibilitou que as sociedades humanas pretéritas criassem
alternativas para cultivar elevados números de produtos para a dieta alimentar. Ademais, as
condições ambientais proporcionaram que nos dois últimos milênios houvesse enormes
assentamentos humanos por toda parte da Amazônia. Dentre as várias alternativas para se
adaptarem ao ambiente, quente e úmido, a indústria cerâmica foi talvez uma ferramenta útil
para a sustentabilidade dos assentamentos. Para a análise da coleção, utilizou-se o método
espiralado sistêmico, pelo fato de que as cerâmicas tinham determinadas funções dentro das
sociedades que interagiam às margens dos rios da região. Da análise, chegou-se a inferir que
as cores encravadas nas cerâmicas poderiam estar associadas às estampas nas tatuagens ou nas
pinturas dos corpos dos indígenas. Trata-se de descrições que foram realizadas pelos
naturalistas que estiveram na região, durante o século XIX. Outrossim, essas pinturas estão
presentes na fauna da região. Por fim, a cerâmica era utilizada no cotidiano e para os eventos
fúnebres, por longo período, na área do médio rio Amazonas e seus tributários. Com isso, as
pesquisas arqueológicas e a literatura etnográfica vêm desvendando paulatinamente o modo
de vida das sociedades indígenas pré-colombianas. |