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Dissertação
Avaliação in vitro da atividade anti-leishmania induzida por complexos metálicos a base de prata
A leishmaniose é uma doença infecto – parasitária causada por um parasita do gênero Leishmania e transmitida pela picada do flebotomíneo fêmea infectado. Infecções humanas causadas pela Leishmania podem manifestar-se de diferentes formas, dependendo da espécie causal, como leishmaniose tegumentar...
Autor principal: | Soldera, Pauline de Faria |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/0985804993857533 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5331 |
Resumo: |
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A leishmaniose é uma doença infecto – parasitária causada por um parasita do gênero
Leishmania e transmitida pela picada do flebotomíneo fêmea infectado. Infecções humanas
causadas pela Leishmania podem manifestar-se de diferentes formas, dependendo da espécie
causal, como leishmaniose tegumentar (LT) ou leishmaniose visceral (LV). O arsenal
terapêutico contra a LT ainda é muito restrito. Os antimoniais pentavalentes permanecem
como as drogas de primeira escolha para o tratamento e, apesar de sua eficácia, apresentam
efeitos colaterais, com tempo de tratamento prolongado. A Química Inorgânica Medicinal têm
oferecido novas possibilidades para a pesquisa, e os metais, em especial os de transição,
oferecem algumas vantagens sobre os fármacos, incluindo a variedade de estados de
oxidação, permitindo sua participação em processos biológicos redox. No presente trabalho
foi estudado o efeito in vitro de dois complexos metálicos a base de prata (Ag1 e Ag2), contra
as formas promastigotas e amastigotas de Leishmania. (Leishmania) amazonensis e
Leishmania. (Viannia) guyanensis nos períodos de 24, 48 e 72 horas. Os complexos metálicos
foram sintetizados pela equipe do “Instituto per l’Energetica e le Interfasi”, IENI, Pádua,
Itália(CNR, Conselho Nacional de Pesquisas, IT) e encaminhados para testes biológicos no
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Resultados dos bioensaios com L. (L.)
amazonensis demonstraram que a substância Ag2 apresentou maior atividade anti-leishmania
na concentração de 160μM/mL, no período de 72h, EC50 14,53 μM/mL no método de
contagem manual, e pelo no método MTT, no período de 24h, com EC50 11,35 μM/mL. Nos
testes contras as forma amastigota, houve pouca infecção de macrófagos pelo complexo Ag1,
25% infectados, contra 61% sem infecção do formas amastigotas. Resultados com L. (V.)
guyanensis, pelo método de contagem manual, Ag1 não apresentou valores satisfatório, com
do EC50 >60 μM/ mL, Ag2 apresentou atividade moderada nos período de 24h e 48h, EC50
43,22 μM/ mL e 57, 64 μM/ mL. Pelo método MTT as duas substâncias apresentaram valores de EC50 >60 μM/ mL. Contra as formas amastigotas, com o complexo Ag1, houve a morte
celular dos macrófagos. Ag2 apresentou taxa de infecção de 38%, contra 47% de macrófagos
não infectados. Sendo assim, os dois complexos metálicos não desempenharam bons
resultados quando testados frente as formas promastigota e amastigota de L. (V.) guyanensis.
Contra as formas de L. (L.) amazonensis, ambos complexos apresentaram resultados
satisfatórios, sendo o complexo Ag2, tendo melhores resultados em formas promastigota e
amastigota. |