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Dissertação
Variações morfológicas e geográficas no sincrânio do peixe-boi da Amazônia Trichechus inunguis (Natterer, 1883)
peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis) é endêmico da bacia Amazônica e exclusivo de água doce. Apresenta apomorfias em relação aos outros triquequídeos, derivadas de sua adaptação ao ambiente dulcícola e distribui-se desde as cabeceiras de rios no Equador, Peru e Colômbia até o estuário do R...
Autor principal: | Valdevino, Gisele de Castro Maciel |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/5552612486634612 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
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oai:https:--tede.ufam.edu.br-handle-:tede-53632018-04-20T19:38:36Z Variações morfológicas e geográficas no sincrânio do peixe-boi da Amazônia Trichechus inunguis (Natterer, 1883) Valdevino, Gisele de Castro Maciel Silveira, Ronis da http://lattes.cnpq.br/5552612486634612 http://lattes.cnpq.br/7214125748792946 Peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis) Morfologia Ontogenia Morfometria geométrica CIÊNCIAS BIOLÓGICAS peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis) é endêmico da bacia Amazônica e exclusivo de água doce. Apresenta apomorfias em relação aos outros triquequídeos, derivadas de sua adaptação ao ambiente dulcícola e distribui-se desde as cabeceiras de rios no Equador, Peru e Colômbia até o estuário do Rio Amazonas, no Brasil. Apesar dos estudos sobre a morfologia desta espécie, nenhum estudo ontogenético sincraniano foi desenvolvido ao longo de sua distribuição. Estudos morfológicos em triquequídeos vêm sendo realizados através da morfometria convencional, que nem sempre consegue descrever ou representar a variabilidade de forma dos organismos. A morfometria geométrica é uma técnica de comparação da forma dos organismos e leva em consideração a geometria das formas biológicas, analisando estatisticamente sua variação. Visando compreender a ontogenia e morfologia desta espécie, o objetivo deste estudo é analisar as variações de forma e tamanho do sincrânio do peixe-boi-da- Amazônia ao longo de sua ontogenia e das variações morfológicas sincranianas a níveis sexual e geográfico. Um total de 80 crânios e 102 mandíbulas foram utilizados para a coleta de dados geométricos morfométricos em duas e três dimensões. Estes crânios e mandíbulas foram agrupados em três classes etárias: filhote, jovem e adulto e de acordo com sua proveniência e então foram analisados geometricamente, buscando alterações cranianas entre indivíduos das classes etárias e entre os exemplares provenientes de diferentes rios da bacia amazônica. Para isso os crânios e mandíbulas foram digitalizados e após um tratamento geométrico as configurações geradas foram analisadas estatisticamente, por meio de seus componentes de forma e tamanho. O sincrânio de Trichechus inunguis apresenta alometria positiva e não foi observado dimorfismo sexual nesta espécie. As variações morfológicas foram observadas na forma do crânio e mandíbulas, sendo esta influenciada pelo tamanho das estruturas. A observação do padrão de fechamento da sincondrose supraoccipital - exoccipital e a classificação proposta por Amaral et al. (dados não publicados) foram utilizadas para a determinação das três classes etárias a partir da forma dos crânios e mandíbulas. Os exemplares provenientes de rios de água branca apresentaram-se diferentes dos demais oriundos de rios de água preta e clara. Dentro do grupo de exemplares provenientes dos diferentes rios de água branca, o grupo oriundo do rio Japurá apresenta-se diferente dos demais grupos, sendo estes: rio Amazonas, Solimões e Javari. The Amazonian manatee (Trichechus inunguis) is endemic to the Amazon basin and the only freshwater sirenian. Apomorphies features relative to other Trichechidae derived from its adaptation to freshwater environment and it is distributed from the headwaters of rivers in Ecuador, Peru and Colombia to Amazon River estuary in Brazil. While studies of the morphology of this species, no cranial ontogenetic study was developed over its distribution. Morphological studies in Trichechidae have been conducted through the conventional morphometry, which cannot always describe or represent the variability of form from organisms. Geometric morphometrics is a toolbox that is been widely applied in studies comparing the shape of organisms taking into consideration the biological shapes and analyzing their variation statistically. To understand the ontogeny and morphology of this species, the aim of this study is to analyze the variation in size and shape of the Amazonian manatee skull throughout its ontogeny and morphological variations in sexual and geographic levels. A total of 80 skulls and 102 mandibles were used to collect morphometric geometric data in two and three dimensions. These skulls and mandibles were grouped into three age classes: calves, young and adult according to their origin and then were analyzed geometrically, seeking cranial changes between individuals of age groups and between specimens from different rivers of the Amazon basin. For this skulls and mandibles were scanned and after a geometrical treatment, configurations generated were analyzed statistically by components of shape and size. Amazonian manatee skull presents positive allometry and no sexual dimorphism was observed in this species. The morphological changes were observed in shape of the skull and mandible, which is influenced by size of the structures. The observation of the pattern of closure of supraoccipital - exoccipital synchondrosis and the classification proposed by Amaral et al. (unpublished data) were used to determine three age classes from shape of skulls and jaws. Specimens from white water rivers presented themselves different from other rivers from black and clear water. Within the group of specimens from different rivers of white water, the group originating from Japurá river presents different from the other groups, which are: Amazon, Solimões and Javari rivers. CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 2016-12-13T13:43:19Z 2016-05-04 Dissertação VALDEVINO, Gisele de Castro Maciel. Variações morfológicas e geográficas no sincrânio do peixe-boi da Amazônia Trichechus inunguis (Natterer, 1883). 2016. 83 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2016. http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5363 por Acesso Embargado application/pdf Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Diversidade Biológica |
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peixe-boi-da-Amazônia (Trichechus inunguis) é endêmico da bacia Amazônica e
exclusivo de água doce. Apresenta apomorfias em relação aos outros triquequídeos,
derivadas de sua adaptação ao ambiente dulcícola e distribui-se desde as cabeceiras de
rios no Equador, Peru e Colômbia até o estuário do Rio Amazonas, no Brasil. Apesar
dos estudos sobre a morfologia desta espécie, nenhum estudo ontogenético sincraniano
foi desenvolvido ao longo de sua distribuição. Estudos morfológicos em triquequídeos
vêm sendo realizados através da morfometria convencional, que nem sempre consegue
descrever ou representar a variabilidade de forma dos organismos. A morfometria
geométrica é uma técnica de comparação da forma dos organismos e leva em
consideração a geometria das formas biológicas, analisando estatisticamente sua
variação. Visando compreender a ontogenia e morfologia desta espécie, o objetivo deste
estudo é analisar as variações de forma e tamanho do sincrânio do peixe-boi-da-
Amazônia ao longo de sua ontogenia e das variações morfológicas sincranianas a níveis
sexual e geográfico. Um total de 80 crânios e 102 mandíbulas foram utilizados para a
coleta de dados geométricos morfométricos em duas e três dimensões. Estes crânios e
mandíbulas foram agrupados em três classes etárias: filhote, jovem e adulto e de acordo
com sua proveniência e então foram analisados geometricamente, buscando alterações
cranianas entre indivíduos das classes etárias e entre os exemplares provenientes de
diferentes rios da bacia amazônica. Para isso os crânios e mandíbulas foram
digitalizados e após um tratamento geométrico as configurações geradas foram
analisadas estatisticamente, por meio de seus componentes de forma e tamanho. O
sincrânio de Trichechus inunguis apresenta alometria positiva e não foi observado
dimorfismo sexual nesta espécie. As variações morfológicas foram observadas na forma
do crânio e mandíbulas, sendo esta influenciada pelo tamanho das estruturas. A
observação do padrão de fechamento da sincondrose supraoccipital - exoccipital e a
classificação proposta por Amaral et al. (dados não publicados) foram utilizadas para a
determinação das três classes etárias a partir da forma dos crânios e mandíbulas. Os
exemplares provenientes de rios de água branca apresentaram-se diferentes dos demais oriundos de rios de água preta e clara. Dentro do grupo de exemplares provenientes dos
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