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Dissertação
Avaliação da qPCR para determinação de genes de Mycobacterium tuberculosis associados à resistência à Isoniazida e à Rifampicina em amostras de escarros de pacientes multibacilares com Tuberculose pulmonar
A detecção precoce de resistência aos medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose (TB), a partir de isolados de Mycobacterium tuberculosis, representa um desafio aos Programas de Controle de Tuberculose (PCT), pois a maioria dos testes de sensibilidade aos antimicrobianos necessita do is...
Autor principal: | Neves, Suelen Ennes das |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/7130834147504690 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2017
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5475 |
Resumo: |
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A detecção precoce de resistência aos medicamentos utilizados no tratamento da tuberculose
(TB), a partir de isolados de Mycobacterium tuberculosis, representa um desafio aos
Programas de Controle de Tuberculose (PCT), pois a maioria dos testes de sensibilidade aos
antimicrobianos necessita do isolamento do bacilo em meio de cultivo. Os métodos
moleculares apresentam maiores possibilidades de determinação rápida da resistência, eles
visam detectar mutações em genes de M. tuberculosis associados à resistência aos
antimicrobianos e possuem resultados promissores para Isoniazida e Rifampicina, que são os
principais fármacos do esquema terapêutico básico de tratamento da TB. O presente estudo
avaliou o desempenho do ensaio PCR em Tempo Real (qPCR), diretamente de amostras de
escarro e de isolados de cultivo de pacientes com TB pulmonar multibacilares, oriundos da
Policlínica Cardoso Fontes. Foram analisadas 171 amostras por qPCR, tendo como alvo os
genes: katG, inhA e rpoB e os resultados comparados com o Método de Nitrato Redutase
(MNR). A frequência de resistência para as amostras avaliadas foi de 9,36% para Isoniazida,
5,85% para Rifampicina e 4,09% para ambos os fármacos. Os genes katG e rpoB foram
associados a resistência a Isoniazida (p=0,0001; IC95% 3,61 a 21,01) e a Rifampicina
(p=0,0001; IC95% 6,34 a 51,05), respectivamente. O gene inhA não apresentou associação a
resistência a Isoniazida. Houve concordância aceitável entre ensaio fenotípico, MNR, e o
qPCR (de amostras de escarro) para a detecção da mutação para os genes katG (Índice kappa:
0,4097) e rpoB (Índice kappa: 0,4985). Os genes selecionados katG e rpoB foram associados
a resistência a Isoniazida e Rifampacina respectivamente, embora a qPCR tenha tido um
desempenho inferior ao MNR neste estudo. Todavia, os testes moleculares continuam como
alvos promissores para obtenção de resultados mais rápidos. Neste contexto, otimizações nos
testes moleculares devem ser realizadas, para permitir diagnósticos mais rápidos e confiáveis
para resistência aos fármacos anti-TB e, desta forma, proporcionar um tratamento adequado
ao paciente e reduzir a transmissão da TB. |