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Dissertação
Avaliação da prevalência e do perfil de virulência de Candida spp. bucais isoladas de pacientes portadores de doença periodontal e diabetes tipo 2
Leveduras do gênero Candida são habitantes comuns da cavidade bucal e podem causar infecção em imunocomprometidos como em Diabéticos. As leveduras podem ser isoladas de bolsa periodontal desses pacientes e originar um quadro de superinfecção. O objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência e o...
Autor principal: | Pontes, Cristiano Silva |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/3794912118920510 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas - Fundação Oswaldo Cruz
2017
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5546 |
Resumo: |
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Leveduras do gênero Candida são habitantes comuns da cavidade bucal e podem causar
infecção em imunocomprometidos como em Diabéticos. As leveduras podem ser isoladas
de bolsa periodontal desses pacientes e originar um quadro de superinfecção. O objetivo
deste trabalho foi avaliar a frequência e o perfil de virulência quanto à capacidade de
aderência e atividade enzimática de proteinase e fosfolipase de Candida spp. isoladas da
periodontite de pacientes diabéticos atendidos no Centro de Especialidades
Odontológicas da Universidade do Estado do Amazonas (CEO-UEA). Foram coletadas
amostras de bolsas periodontais de 30 pacientes diabéticos e situações variáveis de
controle glicêmico e 30 pacientes sem diabetes. As amostras foram coletadas com ajuda
de swabs e pontas de papel absorvente, e semeados em placas de Petri contendo ágar-
Sabouraud dextrose com cloranfenicol e incubadas à 37°C. Os isolados de Candida foram
identificados pelas provas clássicas usadas em micologia e submetidas a provas de
capacidade de aderência e à atividade de fosfolipase e proteinase. Foram encontradas
leveduras em 26,7% dos pacientes. A média de idade dos pacientes do grupo caso e
controle foram 56 e 50 anos, respectivamente, havendo diferença significativa entre os
grupos (p=0,026). Doze indivíduos com diabetes (40%) e quatro pacientes nãodiabéticos
(13,3%) apresentaram espécies de Candida, respectivamente, havendo
diferença significativa (p=0,041) entre os grupos. O maior número de isolados de
diabéticos corresponderam a C. albicans (23,3%), seguido de C. krusei (6,7%), C.
tropicalis (6,7%) e C. glabrata (3,3%). No grupo controle a maior prevalência também
foi de C. albicans (6,7%) seguido de C. krusei (3,3%), C. tropicalis (3,3%). Indivíduos
diabéticos com glicemia e hemoglobina glicada elevadas apresentaram uma percentagem
significativamente mais elevada de leveduras nas bolsas periodontais (p˂0,05) que
indivíduos não diabéticos. Candida albicans e C. tropicalis desenvolveram aderência e
atividade de proteinase e fosfolipase nos dois grupos testados, não havendo diferença
estatística entre os grupos (p=0,269). Candida krusei apresentou fraca aderência e
atividade de proteinase somente no grupo dos diabéticos, e C. glabrata isolada de
diabéticos apresentou fraca aderência. As cepas de Candida albicans e não-albicans
desenvolveram fatores de virulência sugerindo que a imunossupressão, idade e
descontrole glicêmico de pacientes diabéticos podem contribuir para a colonização de
leveduras nas bolsas periodontais e consequente progressão da doença periodontal. |