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Dissertação
Estoque de necromassa em floresta não manejada e manejada no estado do Amazonas
A necromassa consiste na matéria orgânica morta em ecossistemas florestais. A não quantificação deste componente da vegetação pode levar a uma subestimativa do carbono disponível em florestas tropicais. Desta forma o objetivo deste trabalho foi avaliar o estoque de necromassa em uma floresta não man...
Autor principal: | Freitas, Filipe Campos de |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/5060799442478689 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2017
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5777 |
Resumo: |
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A necromassa consiste na matéria orgânica morta em ecossistemas florestais. A não quantificação deste componente da vegetação pode levar a uma subestimativa do carbono disponível em florestas tropicais. Desta forma o objetivo deste trabalho foi avaliar o estoque de necromassa em uma floresta não manejada e uma manejada comercialmente no estado do Amazonas. A coleta de dados foi realizada nos municípios de Rio Preto da Eva (floresta não manejada) e Itacoatiara (floresta manejada). Foi realizada a cubagem de troncos caídos, medição do diâmetro e altura residual de árvores mortas em pé e classificação do grau de decomposição de indivíduos com diâmetro mínimo de 10 cm. Foram estimados o volume, peso e carbono da necromassa e feita a comparação entre área não manejada e área manejada, assim como a influência da intensidade de exploração no estoque. Utilizou-se, ainda, dados de inventário florestal contínuo para comparação entre as estimativas de carbono feitas a partir da taxa de mortalidade com as verificadas em campo. A partir dos dados da cubagem foram ajustados quatro modelos volumétricos para a necromassa. A floresta não manejada apresentou 67,0 ± 29,7 indivíduos mortos por hectare, volume médio de 44,41 ± 16,19 m3 ha-1, peso igual a 40,80 ± 11,17 Mg3 ha-1 e 20,67 ± 8,20 Mg3 ha-1 para o carbono. Na floresta manejada observou-se média de 102,2 ± 8,2 indivíduos por hectare, volume total de 72,46 ± 10,93 m3 ha-1, peso igual a 66,19 ± 9,56 Mg3 ha-1 e 32,09 ± 4,64 Mg3 ha-1 de carbono. Houve diferença para todas as variáveis na comparação entre a floresta não manejada e a manejada, onde esta apresentou estoque até 63,2% superior à primeira. Quanto à influência da intensidade de exploração, observou-se diferença apenas para o número de indivíduos entre a unidade de produção com maior intensidade e a floresta não manejada. Não se observou diferença entre as estimativas de carbono a partir da mortalidade em inventários contínuos e as obtidas com a coleta em campo. O ajuste dos modelos volumétricos obteve apenas um modelo com média precisão para a área não manejada, os demais apresentaram altos índices de erro. Os resultados obtidos mostram que as atividades de manejo florestal proporcionaram um maior estoque de necromassa, entretanto a intensidade de exploração não exerceu grande influência. As estimativas geradas por inventário florestal contínuo foram suficientes para conhecer o carbono disponível na floresta. O modelo de Schumacher-Hall foi o que apresentou melhor ajuste para a necromassa total nas duas áreas. |