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Dissertação
Biodegradação de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPA) por rizobactéria em solo de várzea da Amazônia contaminado com óleo diesel
O vazamento ou derramamento de óleo diesel em solo e corpos hídricos, devido sua composição por compostos tóxicos como os hidrocarbonetos policíclicos aromático (HPA), pode levar à alteração da qualidade ambiental das matrizes atingidas. Nesse sentido a biorremediação tem sido uma técnica bastant...
Autor principal: | Saraiva, Lívia Antônia de Mello |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/9439986979126068 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2018
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6476 |
Resumo: |
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O vazamento ou derramamento de óleo diesel em solo e corpos hídricos, devido sua
composição por compostos tóxicos como os hidrocarbonetos policíclicos aromático (HPA),
pode levar à alteração da qualidade ambiental das matrizes atingidas. Nesse sentido a
biorremediação tem sido uma técnica bastante estudada, considerando a existência de muitos
microrganismos que apresentam eficiência na degradação de tais contaminantes. As
rizobactérias, que possuem alto poder de produção de biossurfactantes, tornam-se uma
alternativa viável por serem microrganismos não patogênicos e, assim, seguros a plantas e
animais. Diante disso, considerando que os solos de várzea são regiões sujeitas à
contaminação por derivados de petróleo e considerando que as rizobactérias são espécies que
estão presentes nesse tipo de solo e podem auxiliar no processo de degradação, o presente
estudo propôs-se a determinar o potencial individual de biodegradação de HPA de cinco
isolados de rizobactérias e do consórcio das cinco espécies em amostras de solo de várzea da
Amazônia contaminado com óleo diesel. Para isso, foi realizado um experimento utilizando
suspensão microbiana com 1 × 107 UFC.mL-1 de cada espécie e do consórcio entre elas, em
500 g de solo autoclavado e óleo diesel como fonte de carbono. Além disso, foram feitas duas
amostras controle: (A) 500 g de solo autoclavado e óleo diesel e (B) 500 g de solo natural e
óleo diesel. Após a montagem do experimento foram realizadas coletas para determinação dos
HPA nos tempos 0, 2, 5, 10, 15 e 21 dias. Após os 21 dias do experimento, as bactérias INPA
R574 e INPA R598 degradaram 57,37% e 41,53%, respectivamente, do ΣHPA, enquanto as
demais apresentaram aumento na concentração do ΣHPA. Após 2 dias, onde observaram-se as
melhores taxas de degradação, a espécie INPA R574 foi o microrganismo que mais se
destacou. Em se tratando do ΣHPA, essa bactéria degradou 62,15%, enquanto que, de maneira
individual, reduziu as concentrações de acenafteno, fenantreno e benzo(a)pireno em 86,47%,
44,65% e 79,72%, respectivamente. No mesmo tempo, o consórcio apresentou taxa de
64,36%, valor superior, no entanto bem próximo à taxa individual da espécie INPA R574. O
microrganismo INPA R548 foi o que não contribuiu de maneira significativa para a
degradação de nenhum dos contaminantes estudados, bem como do ΣHPA. A amostra
controle A apresentou taxas de degradação relevantes, sugerindo que os nutrientes
adicionados ao controle favoreceram o crescimento de bactérias nativas do solo que foram
capazes de degradar os HPA do diesel adicionado às amostras. |