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Tese
Estudo da alfa amilase de Bacillus koreensis isolado de ecossistema aquático da Amazônia: clonagem molecular, expressão e caracterização
A região amazônica possui uma imensa Biodiversidade de ecossistemas aquáticos do planeta e várias vias bioquímicas nestes ecossistemas aquáticos, atuando na reciclagem do carbono orgânico, tal como, a alfa amilase. Para isto, o objetivo deste trabalho foi isolar bactérias amilolíticas dos ecossis...
Autor principal: | Neves, Rogério de Oliveira |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/3308129552342670 |
Grau: | Tese |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2018
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6674 |
Resumo: |
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A região amazônica possui uma imensa Biodiversidade de ecossistemas aquáticos do planeta
e várias vias bioquímicas nestes ecossistemas aquáticos, atuando na reciclagem do carbono
orgânico, tal como, a alfa amilase. Para isto, o objetivo deste trabalho foi isolar bactérias
amilolíticas dos ecossistemas aquáticos da Amazônia, seleção de um bom produtor de alfa
amilase, clonagem e expressão do gene da alfa amilase (Amy). Com o propósito de isolar as
unidades formadoras de colônias (UFC’s) e identificar a atividade enzimática amilolítica
qualitativa e quantitativa, além de, clonar o gene AMYKOR da alfa amilase e expressar em
E. coli. A mostras de água foram coletadas nos rios Negro, Solimões e o Mamori, e
posteriormente, foram identificados clones com a capacidade de hidrolisar amido. A seguir,
foi extraído do DNA total das bactérias amilolíticas para amplificação dos genes de RNA
Ribossomal 16 S e do gene de alfa-amilase para identificação taxonômica molecular. As
análises das sequências mostraram ser Bacillus koreensis o isolado melhor produtor de alfaamilase.
Subsequentemente, foi enviado para a síntese química a sequências do gene alfa
amilase, que posteriormente, foi clonado e expresso em E. coli. O B. koreensis e o clone
recombinante de E. coli produtores de alfa-amilase foram cultivados em 50 mL meio LB
com agitação a 30ºC e 37ºC respectivamente. A células foram retiradas por centrifugação a
baixa velocidade e as enzimas dos sobrenadantes precipitadas com etanol 50%, recuperandose
um total de 106 unidades de alfa amilase (recombinante) e 120 unidades de alfa amilase
selvagem de Bacillus koreensis). Os resultados da caracterização bioquímica mostraram que
tanto a enzima natural como a recombinante apresentaram pH ótimo igual a 6 e temperatura
ótima de 60 °C, para ambas as enzimas estudadas. Verificamos os parâmetros da cinética
enzimática aparente de Km de 4,8 mg/mL e a velocidade máxima aparente de 2,6 mg-1 . mL-
1 . minuto-1 da alfa amilase recombinante, bem como, os parâmetros da cinética enzimática
aparentes de Km aparente de 4,0 mg/mL e a velocidade máxima aparente de 2,3 mg-1 . mL-1
. minuto-1 da alfa amilase selvagem do Bacillus koreensis. Pode-se verificar que tanto a alfa
amilase natural como a recombinante apresentaram temperaturas ótimas, pHs ótimos e
parâmetros cinéticos similares. Esses parâmetros indicam que a enzima tem potencial para
uso industrial. |