/img alt="Imagem da capa" class="recordcover" src="""/>
Dissertação
Uma poética amazônica: estudo do poema "A Uiara", de Octávio Sarmento
Esta dissertação apoia-se nos estudos sobre a literatura produzida no Amazonas elegendo a Metáfora na concepção de Lakoff e Johnson (2002) como método para análise do poema "A Uiara" de Octávio Sarmento. O escopo do trabalho é a leitura do processo metafórico ao longo do texto como estudo da j...
Autor principal: | Santos, Alexandre da Silva |
---|---|
Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/5986727413745705 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2019
|
Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6971 |
Resumo: |
---|
Esta dissertação apoia-se nos estudos sobre a literatura produzida no Amazonas elegendo a Metáfora
na concepção de Lakoff e Johnson (2002) como método para análise do poema "A Uiara" de Octávio
Sarmento. O escopo do trabalho é a leitura do processo metafórico ao longo do texto como estudo da
jornada do personagem Militão, que se desloca do sertão nordestino para o Amazonas como uma
tentativa de alcançar uma vida sem as mesmas dificuldades vivenciadas durante a seca. Um tecido
narrativo de forte apelo ao imaginário amazônico que revela diversos traços da cultura, economia e do
social da região no final do século XIX e início do XX. Diante disso surge a questão problemática em
saber quais implicações da cultura amazônica presentes no texto mencionado para a construção do
personagem Militão? Como a saga desse indivíduo revela o retrato do sonho e da frustração, do
espírito aventureiro e da fuga de homens que ao chegar na Amazônia estariam integrados de vez a um
sistema bárbaro em virtude da exploração de trabalho? Sendo assim, à luz da Teoria da Metáfora
Conceptual visa compreender o percurso migratório desse personagem, como também as influências
culturais que ele irá sofrer ao longo da realização da travessia entre as fronteiras cruzadas. Nesse
sentido, interessou conhecer como as expressões metafóricas revelaram os estágios de mudança desse
retirante da seca, acompanhado de um traço do lendário (a Uiara) como entendimento de uma tragédia,
entre tantas outras observadas, em uma das fases peculiares do desenvolvimento econômico e social
dessa parte do território brasileiro, no período da borracha. |