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Dissertação
Avaliação da degradação do óleo diesel por cepas bacterianas isoladas da Amazônia
O uso do petróleo e seus derivados possibilitou o avanço tecnológico em grande parte do mundo, beneficiando a economia, a indústria e a sociedade como um todo. Entretanto, todo esse impacto trouxe consequências diretas ao meio ambiente e à própria humanidade. A poluição causada pela combustão do pet...
Autor principal: | Soares, Carolina de Amorim |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/6632083938822918 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2020
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7927 |
Resumo: |
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O uso do petróleo e seus derivados possibilitou o avanço tecnológico em grande parte do mundo, beneficiando a economia, a indústria e a sociedade como um todo. Entretanto, todo esse impacto trouxe consequências diretas ao meio ambiente e à própria humanidade. A poluição causada pela combustão do petróleo, derramamentos acidentais de combustíveis nos ambientes aquáticos e terrestres e os efeitos causados em organismos vivos são alguns fatos que trazem à tona a problemática da degradação ambiental causada pelo uso desenfreado do petróleo e seus derivados. A busca incessante por soluções para este problema mostra que a biorremediação é uma alternativa viável e promissora, onde organismos vivos promovem a degradação dos compostos tóxicos do ambiente, e cada vez mais estudos nessa área tendem a explorar e elucidar o mecanismo que torna microrganismos capazes de serem aplicáveis à biorremediação. Neste trabalho, cepas de Burkholderia arboris, Bacillus cereus, Bacillus sp., Burkholderia sp. e Moraxella sp. isoladas de consórcio foram avaliadas a fim de identificar características que possam promover a biorremediação do óleo diesel. As cepas B. arboris e Burkholderia sp. foram capazes de emulsificar hexano, xileno e diesel, enquanto Moraxella sp. que emulsificou apenas o xileno. Estas cepas tiveram a habilidade de se aderirem ao hexano e xileno, contudo apenas Moraxella sp. teve indícios de produção de biossurfactantes. Todas as cepas formaram biofilme e as cepas B. arboris, Burkholderia sp. e Moraxella sp. foram mais resistentes a antibióticos do que as cepas B. cereus e Bacillus sp. Burkholderia arboris, Burkholderia sp. e Moraxella sp. apresentaram toxicidade durante a germinação de sementes de Lactuca sativa. Os resultados descritos neste trabalho são importantes para a proposição de um consórcio microbiano degrador de diesel. |