/img alt="Imagem da capa" class="recordcover" src="""/>
Dissertação
Estudo da efetividade da demarcação de estoma intestinal por estomaterapeuta em pacientes com doença oncológica
Introdução: Os estomas intestinais de eliminação são a exteriorização das alças intestinais na parede abdominal, podendo estas serem temporária ou definitiva. Objetivo: Avaliar a efetividade da demarcação do sítio realizado pelo enfermeiro estomaterapeuta para a confecção de um estoma intestinal...
Autor principal: | Mafra, Iraneide Ferreira |
---|---|
Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/7298148208848337 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas - Universidade do Estado do Amazonas
2020
|
Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8062 |
Resumo: |
---|
Introdução: Os estomas intestinais de eliminação são a exteriorização das alças intestinais na
parede abdominal, podendo estas serem temporária ou definitiva. Objetivo: Avaliar a
efetividade da demarcação do sítio realizado pelo enfermeiro estomaterapeuta para a confecção
de um estoma intestinal ao paciente com doença oncológica, com e sem sua orientação para o
autocuidado com estomia. Método: Estudo observacional, longitudinal de coorte prospectiva
de seguimento de indivíduos semelhantes (grupos de pacientes oncológicos submetidos a
ostomia intestinal com e sem demarcação e com e sem orientação ao autocuidado póscirúrgico). A pesquisa foi desenvolvida na Fundação Centro de Controle em Oncologia, da
Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas. A amostra foi de 22 (vinte e dois) participantes
que resultaram em submissão terapêutica cirúrgica de um estoma intestinal de eliminação.
Realizou-se uma amostra por conveniência, não probabilística e não aleatória. Para
determinação da amostragem, levantou-se a média de colostomias e ileostomias que indicaram
a confecção de estomas intestinais, realizadas no quadriênio (2014-2017). A coorte foi
composta por dois grupos de seguimentos: grupo de pacientes oncológicos submetidos a
estomia intestinal com demarcação e orientação pelo enfermeiro estomaterapeuta para o
autocuidado com estomia e grupo de pacientes oncológicos submetidos a estomia intestinal sem
demarcação e sem orientação pelo enfermeiro estomaterapeuta para o autocuidado com
estomia. A coleta de dados foi realizada por meio de intervenção de três procedimentos:
demarcação de local de estoma por enfermeira estomaterapeuta, orientação ao paciente para o
autocuidado com estomia intestinal e coleta de dados em mapa cirúrgico. Os dados foram
testados e analisados por meio de testes não paramétricos, após a verificação de que algumas
variáveis não seguiam uma distribuição normal, por meio do teste de Kolmogorov-Smirnov.
Foi adotado um nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: Dos 22 pacientes
estomizados, 16 (72,7%) eram do sexo feminino e 6 (22,3%) do sexo masculino. Em relação a
cor, a maioria eram pardas 13 (59,1%), seguido dos branca 4 (18,2%), preta 2 (9,1%) e amarela
1 (4,5%), 2 (9,1%) não informaram a cor. Na inspeção da área abdominal, quanto à presença
de alterações que podem dificultar a confecção do estoma e aderência da bolsa coletora, quando
comparado o sexo do participante e a área do abdome, o sexo feminino se apresentou mais
vulneráveis. Em relação a confecção do tipo de estoma, 12 foram temporárias e 10 definitivas.
Comparando os grupos demarcados, não demarcados e aqueles orientados e não orientados para
o autocuidado, os não demarcados como aqueles não orientados apresentaram mais
complicações nos estomas e na pele periestoma. Ainda se observou nos resultados que 81,8%
dos estomas foram gerados pelos cirurgiões em sítios da região abdominal previamente
examinado e demarcado pelo enfermeiro. Conclusão: Avaliação e delimitação da área
abdominal pelo enfermeiro estomaterapeuta previamente à cirurgia se mostrou efetiva para a
prevenção e diminuição das complicações no estoma e pele periestoma, assim como a
orientação para o autocuidado prestada ao cliente |