INTRODUÇÃO: O uso dos aplicativos de saúde para smartphones como intervenção digital
no estado de saúde das pessoas está crescendo cada vez mais, uma vez que este recurso
tecnológico pode auxiliar a superar as distâncias geográficas, além de facilitar o acesso à
informação para diferentes tipos de populações. Inclui-se a necessidade de orientar os
pacientes para o autocuidado com estomias intestinais, mediante uma ferramenta com
informações para o aprimoramento das rotinas de troca da bolsa coletora e cuidados com a
estomia, reduzindo os riscos de vazamentos, complicações em domicílio e estimulando a sua
independência. OBJETIVOS: Desenvolver uma Tecnologia de Informação e Comunicação
com conteúdo direcionado para auxiliar o autocuidado de pessoas com estomias intestinais no
contexto amazônico. Sintetizar e reunir os conteúdos sobre autocuidado com estomias
intestinais a partir de um levantamento bibliográfico que apresente evidências científicas para
a estruturação de um produto tecnológico. Compreender como a Teoria do Autocuidado de
Dorothea Orem pode ser utilizada no processo de desenvolvimento de uma nova tecnologia de
informação e comunicação. Discutir como os conceitos da Teoria do Autocuidado de Orem
foram integrados nos elementos de interface e de funcionalidade do aplicativo. MÉTODO:
Estudo aplicado na modalidade de produção tecnológica, do tipo pesquisa de
desenvolvimento metodológico. Para o desenvolvimento do aplicativo, utilizou-se o Ciclo de
Prototipação. RESULTADOS: O aplicativo “EstomAM” possui 44 telas, 1 menu principal
com 7 ícones de entrada, 5 vídeos com legendas e 19 imagens com o passo a passo dos
cuidados com a estomia intestinal na troca da bolsa coletora. O aplicativo pode ser baixado
através da plataforma Android e não possui a necessidade de conexão com a internet para a
navegação. CONCLUSÃO: Este estudo possibilitou descrever como os preceitos da Teoria
de Dorothea Orem foram inseridos em um aplicativo para auxiliar o autocuidado de pessoas
com estomias intestinais de forma que ele poderá ser utilizado em situações em que não se
tenha a presença do enfermeiro para intermediar as ações de autocuidado do indivíduo.
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