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Dissertação
Associação entre os níveis plasmáticos de imatinibe e a resposta ao tratamento de leucemia mieloide crônica em pacientes de Manaus
A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa clonal que afeta as células tronco hematopoiéticas, a qual é caracterizada pela presença do cromossomo Philadelphia, resultado de uma translocação recíproca e balanceada entre os braços 9 e 22 dos cromossomos ABL e BCR, respectivam...
Autor principal: | Henriques, Maíra Araújo |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/6300345741188662 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2021
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8430 |
Resumo: |
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A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma doença mieloproliferativa clonal que afeta as
células tronco hematopoiéticas, a qual é caracterizada pela presença do cromossomo
Philadelphia, resultado de uma translocação recíproca e balanceada entre os braços 9 e
22 dos cromossomos ABL e BCR, respectivamente. O gene BCR-ABL tem ação sobre
as proteínas tirosino quinases, impulsionando a proliferação celular da linhagem
mieloide, mais especificamente a granulocítica. O mesilato de imatinibe (MI) é o fármaco
de escolha para o tratamento desta doença. Entretanto, apesar da maioria dos resultados
obtidos com a terapia serem excelentes, alguns pacientes ainda apresentam resposta
terapêutica sub-ótima ou ainda desenvolvem algum tipo de resistência. Portanto, o
objetivo deste estudo foi avaliar os níveis plasmáticos de MI em portadores de LMC
atendidos em uma unidade de referência em Manaus e correlacioná-los às variáveis que
possam interferir nestes níveis. Os dados de 52 pacientes foram obtidos através de um
questionário padronizado contendo informações clínicas, sóciodemográficas, hábitos de
vida e uso de outros medicamentos, bem como utilização do questionário Morisky
Medication Adherence Scale para estimar adesão terapêutica. Foi realizada coleta
sanguínea para mensurar a concentração plasmática do fármaco no paciente utilizando a
técnica de HPLC-UV. Os estudos moleculares foram executados para identificar a
presença de polimorfismo no transportador de membrana ABCG2, que pode influenciar
a cinética do fármaco, diminuindo sua concentração intracelular. Dentre os resultados
obtidos, a maioria dos pacientes foram do gênero masculino com média de idade de 52
anos. Após associar as respostas clínicas – hematológica e molecular – com a
concentração plasmática obtida, houve correlação entre concentração plasmática e
resposta molecular maior. Dessa forma, pacientes que possuem RMM, também possuem
maiores concentrações plasmáticas de MI. Diante disto, concluiu-se que a monitorização
terapêutica é ferramenta fundamental para respostas ótimas ao tratamento promovendo
ajustes necessários e contribuindo para sobrevida do paciente. |