As atribuições assumidas no dia a dia e as relações baseadas no imediatismo desencadeado pelo uso constante da internet submetem o indivíduo a vários agentes estressores, sobretudo se considerando o contexto universitário. Esta pesquisa utiliza o Design de Superfície para interferir em uma espacialidade, tornando-a imersiva, onde o estudante universitário pudesse aliviar suas tensões. A metodologia fez um estudo dos conceitos de Design de Superfície, com foco nos trançados, e de Espacialidade para encontrar os aspectos sensoriais importantes para o desenvolvimento de um ambiente calmante e imersivo. Com isso, se estabeleceram requisitos e foram estudados produtos similares para a geração de alternativas, que foram pré-selecionadas e modeladas em papel cartão para teste de possíveis formas de encaixe e rapport. Estabeleceram-se critérios de seleção para a escolha da melhor alternativa, que foi desenvolvida e submetida a teste de padronagem. Para que fosse validada por especialistas das áreas de Psicologia, Arquitetura e Design, a padronagem gerada foi aplicada digitalmente a um ambiente da UFAM. A validação se deu por meio de um formulário psicométrico online utilizando o cálculo do Ranking Médio (RM), proposto por Oliveira (2005), para observar a concordância em relação às afirmações propostas. Os resultados com RM em 3 foram considerados nulos, ao acima de 3, concordantes e os abaixo de 3, discordantes. As alegações de que a textura incitava sensações desagradáveis obtiveram um RM abaixo de 3, ou seja, discordante. Já as questões que afirmavam que a textura gerava sensações agradáveis tiveram um RM acima de 3, concordante. Quanto as afirmações que faziam alusão ao fundo do mar, o RM foi 3, demonstrando uma avaliação inconclusiva. Com tais resultados concluiu-se que com o Design de Superfície é possível compor um ambiente com potencial imersivo e tranquilizador dentro da universidade.
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