A problemática socioambiental de Manaus, em especial das bacias hidrográficas
urbanas da cidade, é a temática explorada nesta pesquisa, pois é um grande
destaque aos olhos de quem passa por ruas e avenidas cortadas por canais
hidrográficos em Manaus, e também por pessoas que visitam e exploram a
cidade.Por conta dos problemas de caráter ambientais e também sociais, esses
pequenos rios encontram-se em situação de grande risco, indicando fragilidade
ambiental e no ecossistema das bacias. A presente pesquisa buscou analisar não
apenas as questões naturais dos canais, como a drenagem, a sinuosidade e a
densidade de canais, como também questões socioeconômicas da população que
vive nessas áreas, para conhecer e identificar padrões econômicos e sociais de
quem habita as áreas próximas a canais hidrográficos do setor oeste da cidade.
Dados como taxa de analfabetismo, distribuição mensal de renda, cor e etnia, foram
abordados com mais ênfase na primeira unidade da pesquisa. Sobre a moradia
dessas pessoas, utilizou-se informações pertinentes ao saneamento básico das
residências, e buscou-se padrões. Dados como esgotamento sanitário foram
abordados com ênfase. De forma geral, identificou-se que as bacias do setor oeste
passam por forte problema de poluição, sobretudo causado por esgoto domiciliar e
comercial, já que a maior parte do esgotamento sanitário das residências e
estabelecimentos não são tratados, contribuindo para a poluição de canais
próximos. Descobriu-se também que a maior parte da população que vive em áreas
de risco e/ou próximas a canais hidrográficos são de baixa renda, principalmente em
áreas mais próximas do Centro da cidade, como os bairros de São Raimundo e
Glória.
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