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Dissertação
Desenvolvimento de imunossensor eletroquímico para detecção de sars-cov-2
O SARS-CoV-2 pertencente à família dos coronavírus, consiste em um vírus de RNA de segmento positivo, vírus estes que apresentam em sua estrutura espículas que lhes renderam o nome “corona”. O SARS-CoV-2 é a terceira espécie dos betacoronavírus a ocasionar surtos nas últimas décadas, e o primei...
Resumo: |
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O SARS-CoV-2 pertencente à família dos coronavírus, consiste em um vírus de
RNA de segmento positivo, vírus estes que apresentam em sua estrutura espículas que
lhes renderam o nome “corona”. O SARS-CoV-2 é a terceira espécie dos betacoronavírus
a ocasionar surtos nas últimas décadas, e o primeiro destes a provocar um alto número de
infectados e óbitos decorrentes aos efeitos da doença ao redor do mundo, recebendo status
de pandemia. O coronavírus apresenta um alto grau de transmissibilidade, sendo
necessárias medidas que sejam capazes de frear a propagação. Os testes atuais para
COVID-19 consistem em testes moleculares e testes sorológicos, os quais apresentam
desvantagens pelo alto custo e demora. Neste trabalho é proposto a fabricação de um
imunossensor eletroquímico para detecção de anticorpos de SARS-CoV-2. A
imobilização do antígeno (proteína-N) foi realizada em substrato de carbono modificado
com grafeno carboxilado (GC). As etapas de construção foram caracterizadas por meio
de técnicas eletroquímicas (voltametria cíclica (VC) e espectroscopia de impedância
eletroquímica (EIE)), análise termogravimétrico (TGA), ATR-FTIR e DRX. A detecção
analítica foi executada por meio indireto através da técnica de cronoamperometria, com
o uso de anticorpo marcado com a enzima HRP (IgG-HRP), e TMB na presença de
peroxido de hidrogênio (H2O2) como substrato eletroquímico. Empregou-se amostras de
soro humano para os respectivos ensaios. Para o substrato de carbono, três camadas de
GC mostrou-se suficiente para a otimização dos parâmetros eletroquímicos e posterior
imobilização do antígeno, a etapa de imobilização da proteína N foi confirmada por meio
de mudanças na resposta eletroquímica do imunossensor, foi constatado o melhor tempo
para sua imobilização como sendo o tempo de 30 minutos. Na resposta
cronoamperométrica foi registrada uma variação nos valores de corrente catódica para
amostras com diagnósticos de IgG-positivos quando comparados às amostras de
negativas, corroborando com os resultados disponibilizados por meio da técnica de
ELISA. |