Dissertação

Desenvolvimento de imunossensor eletroquímico para detecção de sars-cov-2

O SARS-CoV-2 pertencente à família dos coronavírus, consiste em um vírus de RNA de segmento positivo, vírus estes que apresentam em sua estrutura espículas que lhes renderam o nome “corona”. O SARS-CoV-2 é a terceira espécie dos betacoronavírus a ocasionar surtos nas últimas décadas, e o primei...

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Autor principal: Ruzo, Camila Macena
Outros Autores: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K8238628D3&tokenCaptchar=03AGdBq27iT4Lww54vShzSA5nA0Gnsk5oYk3VwaC9emMUvnZmj9eIdVo6pWw04ekGVPeYgapLSoDvdxMGsh47f4xVKQCYg-NnqY7AW8g_u-AjctIrmK5eyezgMp4mUnmhwdwlETtUhbrEF9b6odpgrGwKykZdgAtbgItmIBQ4gRMdqf9aL0tqOPMfJLHVbk0OGSr2t6uCwsN3GuqTiCagLst7KxoKxOpPYpR0eVsyKqsskyTmAm2DL7rY0WHZHIlnKc7_0oY7AwmPS6JTWxvHDq1VfZ8YJhcGuqTSwg27xp_ZLy2UQ2l2xsaIEuea4XQjEYB2sixjzGOjCOyDu-GwvVZy53ZVRzS1GYleIH5pZ7eXudefdZg530_LXYuw1YjaLcrw6oW9_8uHkM74yBpSLg1pXyX0LVsrPczpt9JcnzixvGFGoqkbmxNaJBooG0-CSkSGGCgfj5ZEFcWDi5LGIfVVQ5Z1InAhE5M40jZ3PPGoQiFENgZn5-m71DrycH5UELLMR7I0i-14YlzD-yMphUDP0bK8k7NaHNA
Grau: Dissertação
Idioma: por
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2022
Assuntos:
Acesso em linha: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8812
Resumo:
O SARS-CoV-2 pertencente à família dos coronavírus, consiste em um vírus de RNA de segmento positivo, vírus estes que apresentam em sua estrutura espículas que lhes renderam o nome “corona”. O SARS-CoV-2 é a terceira espécie dos betacoronavírus a ocasionar surtos nas últimas décadas, e o primeiro destes a provocar um alto número de infectados e óbitos decorrentes aos efeitos da doença ao redor do mundo, recebendo status de pandemia. O coronavírus apresenta um alto grau de transmissibilidade, sendo necessárias medidas que sejam capazes de frear a propagação. Os testes atuais para COVID-19 consistem em testes moleculares e testes sorológicos, os quais apresentam desvantagens pelo alto custo e demora. Neste trabalho é proposto a fabricação de um imunossensor eletroquímico para detecção de anticorpos de SARS-CoV-2. A imobilização do antígeno (proteína-N) foi realizada em substrato de carbono modificado com grafeno carboxilado (GC). As etapas de construção foram caracterizadas por meio de técnicas eletroquímicas (voltametria cíclica (VC) e espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE)), análise termogravimétrico (TGA), ATR-FTIR e DRX. A detecção analítica foi executada por meio indireto através da técnica de cronoamperometria, com o uso de anticorpo marcado com a enzima HRP (IgG-HRP), e TMB na presença de peroxido de hidrogênio (H2O2) como substrato eletroquímico. Empregou-se amostras de soro humano para os respectivos ensaios. Para o substrato de carbono, três camadas de GC mostrou-se suficiente para a otimização dos parâmetros eletroquímicos e posterior imobilização do antígeno, a etapa de imobilização da proteína N foi confirmada por meio de mudanças na resposta eletroquímica do imunossensor, foi constatado o melhor tempo para sua imobilização como sendo o tempo de 30 minutos. Na resposta cronoamperométrica foi registrada uma variação nos valores de corrente catódica para amostras com diagnósticos de IgG-positivos quando comparados às amostras de negativas, corroborando com os resultados disponibilizados por meio da técnica de ELISA.