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Dissertação
Atividade antimalárica in vitro e composição química de Machaerium ferox (Benth.) Ducke (Fabaceae)
Em Oriximiná, no Pará, um município com alto índice de malária, grupos tradicionais como povos remanescentes de quilombos puderam experimentar e conhecer plantas úteis contra a doença e seus sintomas. A Machaerium ferox é nativa da Amazônia e utilizada por comunidades tradicionais como fitoterápi...
Autor principal: | Silva, Adriana Cardoso da |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/7782379425404172 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2022
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8825 |
Resumo: |
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Em Oriximiná, no Pará, um município com alto índice de malária, grupos tradicionais como
povos remanescentes de quilombos puderam experimentar e conhecer plantas úteis contra a
doença e seus sintomas. A Machaerium ferox é nativa da Amazônia e utilizada por comunidades
tradicionais como fitoterápico no tratamento de doenças. O presente trabalho teve como
objetivo estudar a composição química e avaliar a atividade antiplasmódica in vitro dos extratos
de M. ferox frente a cepa K1 (resistente a cloroquina) de Plasmodium falciparum. Foram
avaliados oito extratos obtidos do caule de M. ferox. O extrato que obteve melhor resultado,
considerando rendimento e atividade antiplasmódica foi o extrato de acetona. O extrato de
acetona apresentou concentração inibitória mínima (CI50) de 21,3 μg/mL (14,1 – 32,4 μg/mL),
sendo considerado parcialmente ativo. O extrato de acetona foi submetido à extração líquidolíquido e fracionamento utilizando coluna cromatográfica (CC). Da fração de acetato F.AcOEt
foram obtidas 200 subfrações reunidas em 8 frações conforme seus perfis cromatográficos
visualizados em CCD. A primeira fração reunida (37,1 mg) apresentou um bom nível de pureza
e foi levada à análise de RMN (1D e 2D). Da análise da substância concluiu-se que se tratava
do flavonóide epicatequina. Da fração clorofórmica foram obtidas 152 subfrações reunidas em
5 frações. A sefunda fração reunida (4,7 mg) apresentou um bom nível de pureza e foi levada à
análise de RMN (1D e 2D). Conforme análise, concluiu-se que a substância se trata de um
triterpeno pentacíclico, porém não foi possível identificar a substância comparando-a com
dados da literatura. Este é o primeiro relato da presença de epicatequina na espécie M. ferox. |