Além de implementar políticas públicas que resultem em melhorias na vida das pessoas, informá-las sobre tais ações é obrigação constitucional, sendo, portanto, uma política pública voltada à Comunicação tão necessária quanto a de áreas como Saúde, Educação, Assistência Social, Infraestrutura e Esporte e Lazer, por exemplo. Com base nisso, este estudo apresenta um olhar sobre a Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom) da Prefeitura de Manaus entre os anos de 2013 e 2020, cujo objetivo é reunir partes do histórico desse órgão pertencente à administração direta do Executivo Municipal, bem como identificar estratégias e mudanças, considerando a evolução de tecnologias nesse período e o perfil da atuação de profissionais de Comunicação, como jornalistas, que passam a exercer ofícios múltiplos para atender a premissa de levar aos cidadãos, por meio de mídias sociais ou pela imprensa, serviços, projetos, ações e programas realizados pela prefeitura. Para isso, foram consultados documentos oficiais, incluindo edições do Diário Oficial do Município (DOM) e as Mensagens Governamentais apresentadas, anualmente, no período descrito, pelo prefeito à Câmara Municipal de Manaus (CMM) e disponibilizados ao público. Esta pesquisa se utiliza ainda de estudos que abordam temáticas relacionadas à proposta e considera que as próprias Políticas Públicas de Comunicação constituem uma forma de poder e que a Amazônia, aqui com foco para a manauara, ainda pode ser um local para a qual se voltam olhares de desconhecimento. O resultado é um panorama do papel desempenhado pela Semcom para trabalhar de forma positiva a imagem da prefeitura, da cidade e, claro, do próprio prefeito ao longo dos anos e, principalmente, no período citado, tendo em vista o uso de múltiplas mídias e plataformas digitais. Destaca-se ainda que esta dissertação pretende dar luz, como mais uma possibilidade de instrumento de investigação científica, a uma área da Comunicação em constante crescimento, que é a voltada para instituições, organizações, empresas e afins, sejam públicas ou privadas, sobretudo em uma região que sempre despertou – e continua a despertar – os olhares do mundo: a amazônica.
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