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Dissertação
INFLUÊNCIAS DA MODERNIDADE TARDIA NA (DES)CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES SOCIAIS: UMA ANÁLISE DE DISCURSO CRÍTICA DO EPISÓDIO “HINO NACIONAL” DA SÉRIE BLACK MIRROR
Esta dissertação tem como objetivo principal investigar, sob as lentes da Análise de Discurso Crítica, os elementos institucionalizados da modernidade tardia que influenciam na construção, desconstrução e reconstrução de identidades pessoais. Tem como objetivos específicos: debater e relacionar evid...
Autor principal: | Costa, Felipe Beiragrande da |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/0165770360946350 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2022
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9011 |
Resumo: |
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Esta dissertação tem como objetivo principal investigar, sob as lentes da Análise de Discurso Crítica, os elementos institucionalizados da modernidade tardia que influenciam na construção, desconstrução e reconstrução de identidades pessoais. Tem como objetivos específicos: debater e relacionar evidências e indicadores discursivos — verbais ou imagéticos — pertinentes à identidade social, descobertos através da análise do episódio "Hino Nacional", integrante da série televisiva de ficção científica Black Mirror; bem como avaliar a formação de identidades pessoais resistentes, constituídas cultural e discursivamente, como uma prática razoável para o enfrentamento das pressões sociais concretizadas no âmbito da modernidade tardia. Tomando como ponto de partida o pensamento do sociólogo britânico Anthony Giddens (1991, 1996, 2002), e fundamentados teórica e metodologicamente na Análise de Discurso faircloughiana (2001, 2003), os resultados demonstram que as entidades privilegiadas pelo capitalismo, hierarquizadas conforme o alcance e nível de poder, como o Estado-Nação capitalista, o Governo, a Família, o Povo e, de forma especial, a Mídia, pressionam e dominam os sujeitos através do discurso, tensionando suas identidades em todos os níveis, da psique ao corpo, transformando suas visões pessoais e criando representações fragmentadas conforme a demanda de manutenção do próprio sistema. Como possibilidade de solução para o problema, foi proposta a formação de uma identidade resistente, calcada em Castells (2018) em quatro estágios: o posicionamento do sujeito no espectro adaptativo do tipo engajamento radical; o investimento pessoal em uma jornada de autodescoberta; a seleção das influências sobre a identidade, realizada através de procedimentos emancipatórios; e a utilização dos recursos midiáticos para a promoção e proteção das identidades. |