A presente dissertação tem por objetivo compreender, partindo das experiências históricas dos estudantes, o processo de resistência contra o autoritarismo da ditadura militar no Amazonas, buscando analisar as relações entre os civis e militares a partir da influência da cultura política brasileira. Com o propósito de refutar o discurso da memória hegemônica presente na região amazônica, que concebe este contexto como período de brandura ou sem conflitos entre a sociedade e os militares, além de reforçar a situação colonial da região, localizaremos as estratégias autoritárias desenvolvidas pelos militares e civis. Além disso, mapearemos as diversas táticas de resistência dos estudantes no Amazonas. Dessa forma, contrário ao discurso de marginalidade, propomos que durante a vigência da ditadura, os estudantes mantiveram relações com as diversas regiões do Brasil, mesmo constantemente monitorados e perseguidos em razão de sua comunidade de informações.
|
