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Dissertação
Avaliação ultrassonográfica da distensão da bainha do nervo óptico, relacionada com os padrões de curva de pressão intracranianas em portadores de neoplasias encefálicas
JUSTIFICATIVA: A avaliação da pressão intracraniana (PIC) é de caráter crucial para uma boa condução de pacientes acometidos por uma série de patologias, dentre as quais: traumatismo craniencefálico, acidente vascular cerebral, hidrocefalia, processos expansivos, como tumores ou abscessos e até m...
Autor principal: | Cohen, Moysés Isaac |
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Outros Autores: | http://lattes.cnpq.br/5791587144002966, https://orcid.org/0000-0002-6461-9123 |
Grau: | Dissertação |
Idioma: | por |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2023
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9583 |
Resumo: |
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JUSTIFICATIVA: A avaliação da pressão intracraniana (PIC) é de caráter crucial
para uma boa condução de pacientes acometidos por uma série de patologias,
dentre as quais: traumatismo craniencefálico, acidente vascular cerebral,
hidrocefalia, processos expansivos, como tumores ou abscessos e até mesmo no
diagnóstico diferencial de demências e alterações cognitivo-comportamentais.
Valores de PIC entre 20 e 30 mmHg são graves e necessitam de intervenção
urgente, valores entre 30 e 40 mmHg normalmente levam o paciente ao estado
comatoso e valores mantidos acima de 40 mmHg na maioria das vezes indicam
prognóstico de óbito. Os métodos invasivos, no entanto, possuem complicações que
quando ocorrem podem agravar o quadro do paciente, como hemorragias e
infecções. Alguns estudos já foram realizados avaliando a PIC de diversas
patologias, como hidrocefalia, epilepsia e trauma crânio-encefálico, através de um
novo método minimamente invasivo. No entanto, não há estudos comparativos em
relação aos dados encontrados na aferição de PIC entre esse novo método não-
invasivo e as imagens de distensão da bainha de nervo óptico nos pacientes
portadores e neoplasia cerebral. Esse estudo é importante para que se possa
conhecer essa relação e perceber as possíveis variações encontradas entre a
distensão da bainha de nervo óptico aferida por ultrassonografia, comparando-se
com as aferições de pressão intracraniana cerebral por método não-invasivo e
comparando-se posteriormente com a escala de Karnofsky.
OBJETIVOS: Analisar a distensão ultrassonográfica da bainha do nervo óptico
juntamente com a morfologia das ondas de pressão intracraniana aferida com
transdutor não-invasivo em pacientes diagnosticados com lesão expansiva cerebral;
comparar a magnitude da distensão da Bainha do Nervo Óptico juntamente com a
pressão intracraniana por transdutor não-invasivo comparando com o grau de
funcionalidade do paciente baseado na escala de Karnofsky.
METODOLOGIA: Será um estudo unicêntrico, analítico, do tipo coorte prospectiva.
Foi calculado uma amostra de 29 (vinte e nove) pacientes que realizarão um
protocolo de medições pré e pós-operatórias de PIC não-invasiva e Ultrassonografia
(USG) transorbitária. Posteriormente estes dados serão comparados com a
condição funcional destes pacientes, através da Escala de Karnofsky.
RESULTADOS: Ao se correlacionar P2/P1_pré com USG_pré encontra-se uma
correlação negativa 0,462 com p < 0,05 e ao se analisar P2/P1_pós com USG_pós
encontra-se uma correlação negativa 0,4797 com p< 0,05. Os resultados
encontrados com relação ä ultrassonografia transorbitária não foram
estatisticamente significativos.
CONCLUSÕES: os resultados demonstram que a análise pelo USG foi capaz de
evidenciar, em uma faixa curta de tempo, desde o pós-operatório imediato, a queda
na distensão da bainha do nervo óptico após o procedimento neurocirúrgico.
Entretanto com p> 0,05. Este estudo não conseguiu evidenciar a mesma relação
quando se analisa o sensor não-invasivo. Os resultados de P2/P1_pré foi de 1,16
(que no protocolo inicial do estudo) corresponde à zona cinzenta e P2/P1_pós 1,19,
que corresponde à mesma zona. Quando se realizou a correlação de Pearson entre
a USG_pré_média 5,40mm e P2/P1_pré 1,16 o resultado foi negativo 0,462 com p <
0,05. Tal fato demonstra que enquanto a bainha do nervo óptico decaiu o resultado
do sensor aumentou. A mesma proporção também foi evidenciada na correlação de
USG_pós_média e P2/P1_pós foi negativa 0,4797 com p < 0,05. |