Apesar dos avanços na Educação, ainda é um desafio para as instituições formais e professores desenvolver estratégias que permitam a realização de atividades fora da sala de aula. O objetivo desta pesquisa foi investigar a relação entre um espaço não formal na Amazônia (um museu) e o espaço formal da escola para o ensino de Química no Ensino Médio. A seguinte questão foi considerada: Como abordar o conhecimento químico no Ensino Médio, conectando os espaços formal e não formal, de forma a possibilitar e sistematizar a construção do conhecimento científico? Nesse contexto, apresentamos uma sequência de atividades colaborativas baseadas nos Projetos Integradores para o Novo Ensino Médio do PNLD, incorporando instrumentos investigativos. A pesquisa, conduzida de forma qualitativa, foi realizada em uma escola estadual e no Museu da Amazônia (MUSA). Os participantes foram estudantes do terceiro ano do Ensino Médio. Utilizamos questionários, entrevistas gravadas, observações e rodas de conversa como instrumentos de
coleta de dados. A análise dos dados foi feita por meio da Análise Textual Discursiva (ATD) e da aprendizagem baseada em competências. Identificamos que atividades realizadas fora da escola constituem mais uma possibilidade didática. Foi possível evidenciar que o uso desse ambiente natural possui um ótimo potencial para atividades de química, além de promover a conexão entre conceitos químicos e questões relacionadas à Amazônia. Dessa forma, os ambientes amazônicos se tornam fontes de conteúdo para o ensino de diversas ciências. Portanto, o espaço não formal deste estudo mostrou ser um ambiente de aprendizado adequado para o ensino de Química, proporcionando uma formação mais abrangente tanto para estudantes quanto para professores, o que viabiliza a abordagem de conteúdos de aprendizagem. Além disso, esses ambientes oferecem recursos naturais que podem ser explorados por diferentes áreas do conhecimento.
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