Este estudo avaliou a capacidade de centralização dos instrumentos, formação de desvio
apical, aumento percentual da luz do canal, quantidade de material obturador remanescente e
aumento do diâmetro dos canais radiculares após protocolos de retratamento e
reinstrumentação com instrumentos mecanizados. As 54 raízes mesiais de molares inferiores
foram instrumentadas, obturadas e divididas aleatoriamente em 3 grupos experimentais:
Grupo WOG (Primary e Medium), PTN (X2 e X3) e PTU (F2 e F3). Em cada grupo utilizou se um instrumento para remoção do material obturador e outro mais calibroso, para
reinstrumentação. As imagens geradas após cada etapa (instrumentação inicial, obturação,
remoção do material obturador e reinstrumentação) foram analisadas no 1o mm, 3 o mm e 5 o
mm apicais das raízes e realizou-se a análise estatística dos dados obtidos. Os resultados não
evidenciaram plena capacidade de centralização dos instrumentos estudados (p=1,0).
Estatisticamente, PTN apresentou maior desvio apical no 5 o mm em relação a WOG. Após
reinstrumentação, o sistema WOG apontou maior aumento de área no 1 o
e 5 o mm apicais em
relação à PTN e PTU. O aumento de diâmetro avaliado por meio do raio x, o sistema WOG
foi estatisticamente mais satisfatório que PTN após remoção do material obturador. Após
reinstrumentação, WOG foi estatisticamente mais significante que os grupos PTN e PTU. Não
houve diferença estatística significante entre os grupos na contagem do remanescente de
material obturador. Concluiu-se que o sistema WOG mostrou-se uma alternativa para ser
empregado em casos de retratamento endodôntico.
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