Este estudo analisou a Política de Saúde Pública nos anos de 1960-1970 durante o Estado autoritário em Manaus - AM: Identificando os mecanismos de inclusão e exclusão de acesso à saúde pública em Manaus; verificou os serviços de saúde pública disponível em Manaus; e refletiu sobre a mercantilização e privatização da saúde em Manaus nas décadas referidas. Dessa forma foi elucidado a formação histórica do autoritarismo no Brasil e sua relação com o contexto do desenvolvimento na Amazônia. Nesse sentido, podemos dizer que é uma pesquisa histórico-documental que pode ser dividida em três momentos diferenciados. O primeiro momento, de pesquisa bibliográfica, onde realizou-se um levantamento e discussão das principais obras que explicam as características da ditadura militar e do processo de desenvolvimentismo e autocracia burguesa a nível do Brasil. O segundo momento, consistiu na pesquisa documental sobre o momento histórico vivido na Amazônia, especialmente em Manaus no Amazonas. Finalmente, no terceiro momento, se procederá à análise do material coletado, no intuito de atingir os objetivos propostos. De modo que o estudo foi divido em três capítulos para melhor delinear o seu conteúdo processual, assim, em retratar as políticas públicas de saúde no dinamismo do capitalismo que adentrou na Amazônia através da diligência das relações sociais e políticas, desencadeando doenças e por conseguinte, captou o sistema de saúde abrindo o processo de mercantilização da saúde pública. O Estado ditatorial foi parte desse processo que perpassam pelo autoritarismo, e que vão além de uma política pública, e sim na construção de uma legitimação de governo. E no final analisou-se as ações do governo autoritário de Bolsonaro durante a pandemia do covid19 apontando que necropolítica da saúde. e que mesmo numa democracia fraca, ainda ela é melhor porque há debate político e social e de divulgação dos atos do Estado, tendo de certo modo controle sobre o mesmo pela sociedade, o que não acontece na ditadura.
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