Relatório de Pesquisa

Avaliação da eficiência de dois tipos de armadilhas para captura de crustáceos decapodas dulcícolas (Crustacea: Malacostraca: Decapoda) no período de seca e cheia, na Região do Alto Solimões

O atual conhecimento dos crustáceos decápodas dulcícolas é muito reduzido. No Brasil grande parte das informações sobre crustáceos decápodas dulcícolas provém de estudos realizados na região Sudeste. Na Amazônia o conhecimento sobre este grupo é caótico e pouco são os estudos que tratam da distribui...

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Autor principal: Sandro Martins de Lima
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1235
Resumo:
O atual conhecimento dos crustáceos decápodas dulcícolas é muito reduzido. No Brasil grande parte das informações sobre crustáceos decápodas dulcícolas provém de estudos realizados na região Sudeste. Na Amazônia o conhecimento sobre este grupo é caótico e pouco são os estudos que tratam da distribuição de espécies e taxonomia. Na região do Alto Solimões, é evidente a carencia de qualquer tipo de estudo com crustáceos dulcícolas. Diversos métodos de captura têm sido utilizados em estudos de levantamento sendo o uso mais comum de peneiras e puçás. A maior parte dos estudos de métodos de captura de macroinvertebrados tem sido registrado para riachos com corredeiras, em corpos d água com baixo fluxo de corrente têm sido utilizado com mais freqüência o puçá. A ausência de informações sobre armadilhas eficientes na captura de crustáceos dificulta a padronização dos métodos de coletas. Os crustáceos decápodos que atuam em diferentes níveis na cadeia trófica do ecossistema aquático, seja como herbívoros, predadores, necrófagos ou presas de outros grupos. O conhecimento detalhado desse grupo constitui um passo fundamental para o entendimento das relações interespecíficas e do ecossistema como um todo. Assim, este estudo tem como objetivo avaliar o uso de dois diferentes tipos de armadilhas usados na captura da fauna de crustáceos dulcícolas em dois igarapés próximos ao município de Benjamin Constant, no Alto Solimões.