As fissuras labiais ou labio-palatais são anomalias congênitas ocasionadas pelo não fechamento dos múltiplos processos faciais teciduais que devem se unir e se fusionar entre a 4º e 12º semana do desenvolvimento embrionário. Atinge no Brasil uma incidência de 1:650 nascimentos e ocupa o 3º lugar dos defeitos congênitos de maior freqüência. Tal defeito resulta, muitas vezes, em deficiência funcional avançada da fala, mastigação, deglutição e distúrbios psíquico/sociais nos pacientes portadores da anomalia. Sendo assim o objetivo desse estudo foi analisar a prevalência de fissuras labiais e/ou palatais do pacientes atendidos na Fundação de Controle de Oncologia do Amazonas (CECON-AM). Após análise da freqüência tem-se por objetivo identificar e avaliar as anomalias buco-dentais presentes nestes pacientes; estabelecendo-se assim a freqüência das anomalias em relação ao tipo de fissura e qual ou quais elemento(os) dentário são mais susceptível a apresentar alterações. Para serão avaliadas radiografias panorâmicas dos pacientes cadastrados na referida instituição no período do ano de 2006 a 2008, na faixa etária de 0 a 12 anos, de ambos os gêneros e que não foram submetidos a tratamentos cirúrgicos reparadores, através do uso de lupa de aumento, negatoscópio, régua milimetrada e tabela para registro das informações. Serão também coletados dados da ficha clínica quanto à idade do paciente, naturalidade, raça e gênero. Os dados obtidos serão tabulados e submetidos à análise estatística descritiva através de médias e percentuais quanto ao tipo de fissura mais comum, bem como as anomalias dentais mais prevalentes além da análise inferencial quanto à relação da presença das anomalias com o tipo de fissura lábio-palatal
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