Representação fotográfica e construções identitárias dos povos indígenas na Amazônia: o olhar de Pedro Martinelli
Muito já foi dito sobre as imagens construídas sobre as sociedades indígenas desde o século XVI até o século XIX através dos diários e cartas de Colombo, Vespúcio e Caminha, dos relatos de Hans Staden, Jean de Léry e Theodore de Bry e dos romances de José de Alencar, dentre outros. Processos de cons...
| Autor principal: | Noelma Cidade dos Santos |
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| Grau: | Relatório de Pesquisa |
| Idioma: | pt_BR |
| Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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| Assuntos: | |
| Acesso em linha: |
http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2231 |
| Resumo: |
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Muito já foi dito sobre as imagens construídas sobre as sociedades indígenas desde o século XVI até o século XIX através dos diários e cartas de Colombo, Vespúcio e Caminha, dos relatos de Hans Staden, Jean de Léry e Theodore de Bry e dos romances de José de Alencar, dentre outros. Processos de construção de identidades são conflitantes e ambíguos; imagens fotográficas são locais de inscrição da memória. É nesse sentido que a análise crítica das diferentes formas de representação dos indígenas construídas na atualidade continua a ser importante tanto para a reflexão acerca das práticas de significação quanto para a compreensão de como esses discursos repercutem no entendimento e no imaginário sobre as etnias indígenas. Este trabalho se propõe a realizar uma análise do livro de fotografias "Amazônia, o povo das águas" (2000), do fotógrafo Pedro Martinelli, à luz da semiótica peirceana, e com o objetivo de caracterizar as estratégias de composição utilizadas nessas imagens e de refletir sobre como essas representações podem reforçar ou enfraquecer os discursos hegemônicos produzidos sobre diferentes povos indígenas até então. |