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Relatório de Pesquisa
Enfermarias e hospitais na Província do Amazonas (1852-1889)
Os estudos referentes a História da Saúde Pública na Amazônia ainda são poucos e com uma vertente historiográfica embasada numa perspectiva de uma História da Medicina tradicional longe de possibilitar discussões pertinentes e que ajudem na resolução dos problemas vivenciados pela região. Neste sent...
Autor principal: | Thaiana Caroline Pires dos Santos |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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Assuntos: | |
Acesso em linha: |
http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2379 |
Resumo: |
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Os estudos referentes a História da Saúde Pública na Amazônia ainda são poucos e com uma vertente historiográfica embasada numa perspectiva de uma História da Medicina tradicional longe de possibilitar discussões pertinentes e que ajudem na resolução dos problemas vivenciados pela região. Neste sentido Instituições de Saúde e Medicos na Província do Amazonas (1852-1889), dialoga com as proposições de HOCHMAN e ARMUS (2004) acerca de uma história sociocultural da doença, para os quais essa vertente historiográfica sofre forte influência da antropologia e dos estudos culturais investigando múltiplas possibilidades históricas. Neste sentido nos interessa analisar o processo de profissionalização e de burocratização que os médicos atuando no Amazonas experimentaram. Outra dimensão importante será acompanhar o processo de institucionalização da medicina oficial numa região marcadamente indígena. A pesquisa pretende ainda revelar como os administradores públicos da província estabeleceram relações com os médicos da Corte através das instituições locais de saúde, a saber, a Provedoria de Saúde, e suas açoes no combate as epidemias, a luta pela implementação de instituições para atendimento hospitalar das populações. Neste sentido acompanharemos também as lutas pela construção de hospitais como a Beneficente Portuguesa, Santa Casa de Misericóridia. Pretendemos ainda analisar as intervenções urbanas como o aterramento de igarapés, o disciplinamento urbano aqui através da proibição de sepultamento nas igrejas e a construção de cemitérios públicos. Não menos importante será acompanhar como os médicos se comportaram ante a prática das outras medicinas taxadas de charlatanismo nesse momento de definição da prática e do saber médico no império brasileiro. |