A piscicultura tem se desenvolvido intensamente no Estado do Amazonas, principalmente nos últimos anos. Os municípios da região metropolitana de Manaus como Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Manacapuru e Iranduba respondem por 70% do peixe cultivado na região. Hoje a matrinxã é a segunda espécie mais cultivada no Estado. O número de empreendimentos que se dedicam a produção de alevinos ou a obtenção de exemplares para o consumo é cada vez maior, porém, a partir do momento em que se confinam os animais em altas densidades, alteram-se as inter-relações entre os peixes e as propriedades físico-químicas e biológicas da água. Ao se mudar as condições ambientais naturais, problemas de ordem nutricional e condições de estresse deixam os animais mais susceptíveis a doenças. Estas doenças podem ser tanto de caráter fisiológico como morfológico. Alterações morfológicas podem ser de origem variada, pelo manejo alimentar inadequado, por condições genéticas, por características ambientais dentre outras.
Conhecer as características morfológicas de um peixe saudável é o primeiro passo para reconhecer, no mesmo, alterações patológicas. Conhecer como diferentes fatores influenciam a qualidade de uma boa matriz reprodutora é importante em um sistema de produção intensiva. Portanto este projeto tem a função de levantar informações e produzir um atlas didático para e auxiliar profissionais na área de aqüicultura, capazes de descrever aspectos morfológicos saudáveis e ou não de matrinxãs oriundas de cativeiros. Poderá servir também como um manual informativo no sentido de orientar alunos de graduação ou pós-graduação envolvidos na área de aqüicultura.
|
