Sob o ponto de vista agronômico, o ariá pode ser considerada uma cultura adpatada às condições climáticas do Amazonas, uma vez que tolera altas temperaturas e adapta-se bem ao regime de chuvas da região. Mesmo cultivada em solos infestados por nematóides fitoparasitas, não exibiu nenhum sintoma crítico (NODA et al.,1992), o que pode ser considerado como um sinal favorável. Atribui-se o crescente abandono do seu cultivo ao fato do ciclo reprodutivo ser considerado longo (entre 10 e 12 meses) e à inclusão de produtos industrializados, como pão e biscoitos feitos com trigo, na dieta alimentar dos agricultores (NODA et al.,1992).
No entanto, também acredita-se que um dos fatores limitantes para a ampliação de cultivos onde a propagação é via assexuada, de forma vegetativa, é a falta de material para plantio, e por isso é recomendado o bom aproveitamento das mudas, como alertam Sediyama & Casali (1997) apud Zárate e Vieira (2005). No caso do ariá, este fato torna-se ainda mais crítico, devido à limitada importância econômica do cultivo, e ao fato da espécie ter sido pouco estudada, tendo bibliografia relativamente restrita (NODA et al.,1992).
Sendo assim, esta pesquisa visa avaliar a brotação e desenvolvimento de ariá [Calathea allouia (Aubl.) Lindl.] em função do peso dos propágulos.
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