Relatório de Pesquisa

Estudo fitoquímico de Ambrosia artemisiifolia L.

A Amazônia é conhecida como uma região rica em sua biodiversidade e somada ao uso tradicional de suas espécies pela população local, tem sido um importante alvo de estudo na busca constituintes químicos e de suas possíveis atividades biológicas. Das espécies vegetais amazônicas, calcula-se que somen...

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Autor principal: David de Souza Rosa
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2593
Resumo:
A Amazônia é conhecida como uma região rica em sua biodiversidade e somada ao uso tradicional de suas espécies pela população local, tem sido um importante alvo de estudo na busca constituintes químicos e de suas possíveis atividades biológicas. Das espécies vegetais amazônicas, calcula-se que somente 10 a 20% são conhecidas e das espécies de uso popular, muitas não foram estudadas quimicamente ou não tem a sua atividade biológica comprovada cientificamente (Gottlieb e Kaplan, 1990). Por isso, o estudo fitoquímico dessas espécies é uma grande oportunidade para a validação e descrição química das mesmas. A espécie Ambrosia artemisiifolia L. pertence à família Asteraceae, cresce em clima quente e úmido, considerada erva daninha, ocorrendo em várias regiões do planeta inclusive em toda a região amazônica de forma abundante em áreas de terrenos argilosos e alagadiços, margens de rios e igarapés de águas barrentas onde ocupa longas extensões (Revilla, 2002; Vieira, 1992). É conhecida popularmente por catinga-de-bode, artemísia, arquemijo e artemija. Dentre os seus usos populares destaca-se o seu emprego no combate de males do estômago. Estudos anteriores relataram o isolamento das lactonas sesquiterpênicas ambrosina e damsina, a partir do extrato clorofórmico de partes aéreas da planta. Os extratos aquosos e clorofórmico foram avaliados em três modelos de lesões gástricas (etanol, estresse e indometacina) induzidas agudamente e apresentaram atividade protetora (Valdivino, 2005). Esse projeto propõe-se a realizar o isolamento das lactonas sesquiterpênicas para avaliação da atividade antiiflamatória e antiulcerogênica das mesmas uma vez que o extrato aquoso apresenta atividade gastroprotetora.