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Relatório de Pesquisa
Diáspora e formação do sujeito em "O xará" (2003), de Jhumpa Lahiri
A dialética Outro/outro é a base do discurso colonial, que se formou quando da colonização. Antes da chegada dos representantes do poder imperial, os sujeitos coloniais não se constituíam outros, pois não havia a comparação, e a diferenciação entre raças, culturas etc. Com a chegada dos colonizadore...
Autor principal: | Carlos Eduardo Parente de Souza |
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Grau: | Relatório de Pesquisa |
Idioma: | pt_BR |
Publicado em: |
Universidade Federal do Amazonas
2016
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oai:localhost:prefix-26572025-03-10T20:13:00Z Diáspora e formação do sujeito em "O xará" (2003), de Jhumpa Lahiri Carlos Eduardo Parente de Souza Elis Regina Fernandes Alves Diáspora Formação do sujeito Literatura pós-colonial LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES A dialética Outro/outro é a base do discurso colonial, que se formou quando da colonização. Antes da chegada dos representantes do poder imperial, os sujeitos coloniais não se constituíam outros, pois não havia a comparação, e a diferenciação entre raças, culturas etc. Com a chegada dos colonizadores é que a dicotomia Outro/outro se instalou devido à instauração de um centro (o império) e as margens (as colônias), provocando a diferenciação entre colonizador e colonizado, branco e não branco, europeu e não europeu. Desta forma, o sujeito colonial sempre se viu modificado , alterado pelas imposições do colonizador, tendo uma identidade formada por meio de ideologias, linguagens e discursos alheios ao seu. Além da formação do "outro" por meio do discurso do colonizador, este "outro , muitas vezes, viu-se obrigado a deslocar-se de seu local de origem, em um movimento chamado de diáspora. Porém, o conceito de diáspora não se refere somente às fronteiras territoriais, mas também culturais e psíquicas entre povos distintos. Neste sentido, importa analisar de que forma a diáspora dos personagens do romance "O xará", (2003), de Jhumpra Lahiri, bengaleses vivendo na América, determina seu modo de vida e a formação de sua identidade, em especial do protagonista Gogol, filho de bengaleses, nascido na América, possuidor de um nome russo que não consegue aceitar-se como bengalês, russo ou americano. FAPEAM 2016-09-23T15:20:46Z 2016-09-23T15:20:46Z 2012-07-31 Relatório de Pesquisa http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2657 pt_BR Acesso Aberto PDF Universidade Federal do Amazonas Brasil Instituto de Agricultura e Ambiente - Humaitá PROGRAMA PIBIC 2011 UFAM |
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Repositório Institucional - Universidade Federal do Amazonas |
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A dialética Outro/outro é a base do discurso colonial, que se formou quando da colonização. Antes da chegada dos representantes do poder imperial, os sujeitos coloniais não se constituíam outros, pois não havia a comparação, e a diferenciação entre raças, culturas etc. Com a chegada dos colonizadores é que a dicotomia Outro/outro se instalou devido à instauração de um centro (o império) e as margens (as colônias), provocando a diferenciação entre colonizador e colonizado, branco e não branco, europeu e não europeu. Desta forma, o sujeito colonial sempre se viu modificado , alterado pelas imposições do colonizador, tendo uma identidade formada por meio de ideologias, linguagens e discursos alheios ao seu. Além da formação do "outro" por meio do discurso do colonizador, este "outro , muitas vezes, viu-se obrigado a deslocar-se de seu local de origem, em um movimento chamado de diáspora. Porém, o conceito de diáspora não se refere somente às fronteiras territoriais, mas também culturais e psíquicas entre povos distintos. Neste sentido, importa analisar de que forma a diáspora dos personagens do romance "O xará", (2003), de Jhumpra Lahiri, bengaleses vivendo na América, determina seu modo de vida e a formação de sua identidade, em especial do protagonista Gogol, filho de bengaleses, nascido na América, possuidor de um nome russo que não consegue aceitar-se como bengalês, russo ou americano. |
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