Relatório de Pesquisa

AVALIAÇÃO DA CARDIOTOXICIDADE POR DOXORRUBICINA E SUA INFLUÊNCIA NA SOBREVIDA DE PACIENTES IDOSAS COM CÂNCER DE MAMA NA FCECON-AM

A doxorrubicina é um agente quimioterápico do grupo das antraciclinas, é um importante componente de diversos regimes quimioterápicos para vários tipos de tumores. É um dos medicamentos de primeira linha para o tratamento de câncer de mama e o mais cardiotóxico agente disponível atualmente, produzin...

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Autor principal: Monique Freire dos Reis
Grau: Relatório de Pesquisa
Idioma: pt_BR
Publicado em: Universidade Federal do Amazonas 2016
Assuntos:
Acesso em linha: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2871
Resumo:
A doxorrubicina é um agente quimioterápico do grupo das antraciclinas, é um importante componente de diversos regimes quimioterápicos para vários tipos de tumores. É um dos medicamentos de primeira linha para o tratamento de câncer de mama e o mais cardiotóxico agente disponível atualmente, produzindo agudamente arritmias, disfunção ventricular esquerda e pericardite. Cronicamente, pode provocar diferentes graus de disfunção ventricular esquerda até a falência cardíaca. A pesquisa tem como objetivo avaliar a incidência da cardiotoxicidade por doxorrubicina em pacientes idosas com câncer de mama atendidas em hospital de referência para tratamento de câncer, além de correlacionar sua ocorrência com a sobrevida destas pacientes. Trata-se de um estudo de coorte, prospectivo e retrospectivo, a ser desenvolvido na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas, com 123 pacientes com câncer de mama. As pacientes que preenchem os critérios de inclusão serão submetidas a uma avaliação clínica e cardiológica para coleta de dados. As 123 pacientes serão distribuídas em três grupos: Grupo de idosas idade igual ou superior a 65 anos; Grupo de jovens idade inferior a 65 anos, Grupo sem quimioterapia pacientes sem tratamento quimioterápico. Espera-se que as pacientes idosas recebam o mesmo regime de tratamento que as pacientes mais jovens para o mesmo estádio da neoplasia, que não tenham risco aumentado de desenvolver cardiotoxicidade com as doses usuais dos protocolos quimioterápicos para tratamento do câncer de mama e que sua mortalidade esteja relacionada com a neoplasia maligna.